Em nota técnica divulgada hoje sobre o atraso na totalização dos resultados das eleições no domingo (15), o TSE afirmou que as equipes de tecnologia do tribunal e da Oracle “entendem que a falha no plano de execução no primeiro turno não se repetirá no segundo turno”.
“O otimizador já está calibrado para processar um volume maior de informações de forma célere”, diz o documento.
“No entanto, até o dia 29 de novembro, toda a equipe está focada na definição de providências para evitar incidente semelhante na apuração e totalização dos resultados do segundo turno.”
O atraso foi causado, segundo o TSE, porque a inteligência artificial do supercomputador adquirido para contar os votos falhou. Como era um equipamento novo e passou por apenas dois de cinco testes necessários, não conseguiu processar a grande quantidade de informações.
Na nota técnica, o tribunal explicou que, por causa do atraso, o sistema de totalização foi reiniciado, de modo que a inteligência artificial supercomputador pudesse fazer um novo “plano de execução”, procedimento no qual se dimensiona melhor a quantidade de dados a processar.
“Fazendo-se uma analogia, o “plano de execução” corresponderia a uma consulta à situação do trânsito até um determinado destino. Se essa consulta for feita exatamente na hora de sair de casa, haverá informação mais adequada do melhor caminho a seguir. Caso essa consulta seja feita com maior antecedência, a rota anteriormente escolhida poderá não ser a melhor e estar congestionada, causando maior demora até chegar ao destino final”, diz a nota técnica.
O TSE informou que a Oracle presta assistência 24 horas por dia e 7 dias por semana. Os técnicos da empresa estavam presentes no tribunal no domingo. “O TSE considera que a Oracle cumpriu, no curso do episódio, todas as obrigações assumidas”, diz o documento.
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