Jair Bolsonaro fez nesta última terça-feira (10) um discurso no Palácio do Planalto no lançamento do plano de retomada do turismo do governo. Nele, disse conforme a coluna de Lauro Jardim lembrou, que “a pandemia foi superdimensionada” e proferiu a frase que já viralizou:
— O Brasil tem que deixar de ser um pais de maricas.
Mas não foi só. Bolsonaro estava atacado. Em pouco menos de 30 minutos, Bolsonaro criticou João Doria, citou, irritado, Joe Biden e lançou para a plateia algumas pérolas. Seguem os trechos:
Crítica a Dria e a Fernando Haddad
*”Essa pandemia foi superdimensionada. Tenho sentimento com todos os que morreram. Mas foi tudo superdimensionado. Tudo o que eu falei sobre o vírus, e eu apanhei como cão sarnento na porta da igreja, se comprova agora. Tem que enfrentrar, é a vida. E digo mais: como chefe de estado tenho que tomar decisões que não me deixaram tomar. O que faltou pra nós não foi um líder, faltou deixar um lider trabalhar. Fui eleito para isso. Imagine se tivesse o Haddad no meu lugar ou o governador de São Paulo no meu lugar? Como estaria o Brasil? Que desgraça estaria?”
“Ameaça” a Joe Biden
*”O Brasil é um país riquíssimo. Assistimos há pouco um candidato à chefia de estado dizendo que se eu não apagar o fogo da Amazônia ia levantar barereiras comerciais contra o Brasil. E como podemos fazer frente a tudo isso? Apenas com a diplomacia não dá, né Ernesto? Quando acaba a saliva tem que ter pólvora, senão não funciona.”
(Será que Bolsonaro estaria ameaçando o futuro presidente dos EUA com o poderio bélico do Brasil?)
Pérolas
*”Tem um cartão corporativo meu partcular, R$ 26 mil por mês que eu posso gastar onde quiser. Se eu quiser sacar e comprar R$ 26 mil em cerveja, eu compro cerveja. mas não gastei nada até hoje.”
*”Não estou preocupado com minha biografia, se é que tenho biografia.”