Após a decisão do Congresso de proibir a doação de empresas a campanhas eleitorais, é o pagador de impostos que financia quase toda a atividade dos partidos políticos no Brasil.
Em 2020, segundo a coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder, essa conta bateu novo recorde: R$ 3 bilhões, que representa soma dos valores distribuídos pelo fundão eleitoral (R$ 2 bilhões), que banca campanhas, e pelo fundão partidário (R$ 1 bilhão), que financia as “atividades” dos partidos.
O fundo eleitoral vai dividir R$ 2,03 bilhões entre 23 partidos. O PT é o maior beneficiado (R$ 201 milhões), seguido pelo PSL (R$199 milhões).
O total de verbas do fundão partidário de R$ 1 bilhão é dividido entre 33 partidos. O PSL já levou R$ 81 milhões e o PT, R$ 68,5 milhões.
Indigne-se: multas eleitorais por propaganda antecipada ou ilegal são pagas à Justiça Eleitoral… que depois as redistribui aos próprios partidos.