Lançada há pouco mais de um mês, a nota de R$ 200 teve sua “estreia” em casos de corrupção com a operação da Polícia Federal que flagrou o vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), com dinheiro na cueca.
Entre as notas apreendidas na quarta-feira (14) pelos policiais federais estavam algumas cédulas de R$ 200, inclusive, as que foram achadas escondidas por entre as nádegas do senador. Após a repercussão do caso, Chico Rodrigues oficializou a saída da função de vice-líder de Jair Bolsonaro no Senado.
Antes do lançamento, ocorrido oficialmente no dia 2 de setembro, foi alardeado o temor de que, pelo alto valor, a nova nota pudesse favorecer a prática de atividades ilícitas, como corrupção, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, ocultação e evasão de divisas.
Os investigadores que cumpriam busca e apreensão contra o senador, em sua residência em Roraima, encontraram notas de dinheiro que totalizaram cerca de R$ 30 mil escondidas em seu corpo. Parte das notas de dinheiro estaria dentro do seu ânus e entre suas nádegas. A PF registrou em fotos e vídeos o momento dessa apreensão.
Além disso, os investigadores encontraram outros R$ 10 mil em sua residência.
O senador de Roraima afirmou estar tranquilo após a operação pois possui “um passado limpo e vida decente”. Disse ainda que confia na Justiça e prometeu provar que não tem envolvimentos com os atos ilícitos.
“Tenho um passado limpo e uma vida decente. Nunca me envolvi em escândalos de nenhum porte. Se houve processos contra minha pessoa no passado, foram provados na justiça que sou inocente. Na vida pública é assim, e, ao logo dos meus 30 anos dentro da política, conheci muita gente mal intencionada com o intuito de macular minha imagem, ainda mais em um período eleitoral conturbado, como está sendo o pleito em nossa capital”, declarou em nota.