O Brasil deverá ter entre 600 mil a 650 mil candidatos nas eleições de outubro. Essa totalização deve ficar abaixo da previsão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, estimou entre 700 mil a 750 mil.
A diferença pode chegar a 100 mil candidaturas a menos.
Até o início da manhã desta segunda, o sistema do TSE registrava 545.448 candidaturas, divididos assim: 19.141 para prefeitos; 19.172 para vice-prefeitos; e 507.135 para vereadores.
Esse número vai crescer. As atas das convenções partidárias registram próximo de 650 mil candidatos. Mas nem todos devem fazer o registro oficial de fato e irão desistir de disputar um cargo em novembro. Milhares de outras estão sendo processadas.
De qualquer maneira, o número de candidatos aos três cargos em jogo – exceto em Santa Catarina, que terá também uma eleição para senador – já é superior ao de 2016, quando foram registrados 481.783 candidaturas.
São diversas as razões para a desistência e desestímulo a disputar votos dos eleitores: dificuldade financeira, restrições de campanha por conta da pandemia, falta de espaço e garantia de recursos dos partidos, entre outros.