Segundo MP-BA, além disso, Justiça manteve a prisão preventiva de três pessoas e pediu a indisponibilidade de bens.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aceitou denúncia do Ministério Público do estado (MP-BA) contra sete pessoas que são investigadas na Operação Inventário, que apura fraudes e lavagem de dinheiro em uma Vara de Família de Salvador. Além disso, segundo o MP-BA, a Justiça manteve a prisão preventiva de três pessoas e pediu a indisponibilidade de bens.
A denúncia foi feita na segunda-feira (21) e, conforme o MP-BA, foi recebida pelo TJ-BA na quinta-feira (24).
Segundo o G1, as denuncias foram contra os advogados João Carlos Santos Novaes, Marco Aurélio Fortuna Dorea, Yuri Rodrigues da Cunha, Vilson Marcos Matias dos Santos e Cristiano Manoel de Almeida Gonzalez; o diretor de secretaria da 11ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes da Comarca de Salvador, Carlos Alberto Almeida de Aragão; e Lúcio Flávio Duarte de Souza.
Ainda de acordo com o o MP-BA, a Justiça ainda manteve as prisões preventivas de Carlos Alberto Almeida de Aragão, João Carlos Santos Novaes e Marco Aurélio Fortuna Dórea e decretou a indisponibilidade dos valores e bens dos denunciados, e de Adriana Gonçalves da Silva, identificada como “suposta laranja”, até o limite de R$ 1 milhão.
A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do MP.
A partir da investigação, o MP-BA apurou indícios de lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, estelionato, fraude processual, uso de documento falso e alteração de dados no sistema, especialmente no âmbito da 11ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes da Comarca de Salvador.