O ministério da Educação estuda cortar R$ 994,6 milhões dos recursos que deveriam ir para universidades e institutos federais em 2021. A informação é da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superar, a Andifes, e foi divulgada pelo portal G1.
O corte equivale a 17,5% nas despesas chamadas discricionárias, ou seja, que não são obrigatórias. Elas são referentes ao pagamento de água, luz, funcionários e serviços terceirizados, obras e até programas de ajuda aos alunos.
A diminuição do dinheiro destinado aos institutos federais apesar de haver uma previsão de orçamento maior para o MEC. Com isso, a perspectiva é de que as instituições tenham os mesmos valores que tinham em 2011.
A Andifes está tentando se mobilizar para pedir mais R$ 1,2 bilhão para o orçamento de 2021. Esse varia o valor necessário para repor os valores deste ano nos 320 campi de todo o país.
No entanto, esse valor ainda pode ser alterado. Segundo o G1, a proposta de valores dedicados à educação em 2021 deve ser enviada ao Congresso via Projeto de Lei Orçamentária. Os valores podem ser alterados até que o orçamento final seja aprovado, em dezembro.
O orçamento total previsto para o MEC em 2021 é de R$ 144,5 bilhões. Desse valor, R$ 51 bilhões iriam para as instituições federais. O valor das despesas obrigatórias, como pagamento de salários e aposentadorias, aumentou, mas o das não obrigatórias pode ser um problema para universidades e institutos federais.