O candidato Geraldo Alckmin (PSDB-SP) tem sido pressionado por lideranças evangélicas a adotar um discurso mais ideológico e cristão, em favor “da família e da vida”, na campanha presidencial.
Segundo informações publicada no jornal “Folha de S. Paulo”, os líderes das igrejas dizem que o eleitor evangélico pode catapultar o tucano ao 2º turno caso passe a fazer manifestações enfáticas em relação a temas como aborto, drogas, casamento gay e homofobia. Se não for assim, os evangélicos vão votar no deputado Jair Bolsonaro (PSL).
Os evangélicos querem que Alckmin assuma um compromisso de, na Presidência, trabalhar contra qualquer projeto que criminalize o discurso religioso em relação à homossexualidade. Se houver uma alteração no Código Penal de modo a comparar a homofobia ao racismo, muitos pastores poderão ser presos.