A quebra do sigilo bancário de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, traz um único pagamento ao primeiro advogado que atuou em sua defesa no caso das “rachadinhas”. O repasse, no valor de R$ 5 mil, foi feito segundo a coluna de Bela Megale no jornal O Globo, no dia 12 de dezembro de 2018 a Cezar Augusto Tanner de Lima Alves, advogado e ex-corregedor da Polícia Militar, corporação da qual Queiroz também fez parte.
A atuação de Cezar Tanner resume-se a pouco mais de uma semana. Queiroz foi intimado a depor no dia 4 de dezembro. Um dia antes, o advogado peticionou no Ministério Público um pedido para adiar o depoimento alegando que tinha compromissos em outra audiência marcada anteriormente. Na ocasião, não foi mencionado nenhum problema de saúde de Queiroz. Tanner também questionou os promotores sobre em quais condições Queiroz seria ouvido. Queria saber se era como testemunha ou investigado. No dia 12 de dezembro de 2018, Tanner tirou a cópia do processo e, em seguida, saiu do caso.
As informações de Queiroz na quebra de sigilo bancário vão até 18 de dezembro de 2018, período autorizado pela Justiça. Queiroz é defendido desde sua prisão, em junho deste ano, pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta.