O Tribunal Superior Eleitoral já recebeu pelo menos 20 pedidos de candidaturas avulsas à Presidência, um número maior que o de candidatos vinculados a partidos políticos que estão efetivamente na disputa – 13.
O “lado B” da corrida presidencial inclui pretensão eleitoral de advogados, de coronel da reserva do Corpo de Bombeiros de Goiás e de uma chapa de irmãos de Minas.
A controvérsia ainda aguarda uma definição do Supremo, que deve discutir só depois do pleito de outubro a possibilidade de candidatos sem partido disputarem as eleições.
A ação que tramita no STF é movida pelo advogado Rodrigo Mezzomo, que pediu ao TSE para concorrer. “Me sinto mais legítimo do que um integrante do sistema carcerário condenado em segunda instância”, diz, em referência ao ex-presidente Lula.
O empresário do agronegócio Cláudio Nasser também quer aval do TSE para concorrer ao Planalto, com a sua irmã na vice, a cantora de MPB Glaucia Nasser. Os dois encaminharam ao TSE um parecer favorável elaborado pelo professor Gilberto Bercovici, da USP, que é contra o “monopólio exclusivo dos partidos políticos” na escolha dos candidatos.
Em outubro do ano passado, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao STF manifestação favorável às candidaturas avulsas.