A representação feita por Lula contra o procurador Deltan Dallagnol foi arquivada no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), mas o petista seguirá investindo em pedidos de punição do procurador da Lava-Jato em outras frentes.
Uma delas é no Supremo Tribunal Federal (STF), onde os advogados de Lula apresentaram um pedido de suspeição contra os procuradores da Lava-Jato de Curitiba. A coletiva do powerpoint, que colocou o ex-presidente como líder de uma organização criminosa, é um dos fundamentos desse habeas corpus.
No entanto, segundo a coluna de Bela Megale, antes do caso começar a ser julgado há uma discussão prévia a ser definida. Os advogados solicitaram que os dados da Operação Spoofing, que inclui mensagens de procuradores de Curitiba interceptadas por hackers, sejam compartilhados nesta ação. O ministro Edson Fachin negou o pedido e a Segunda Turma vai analisar o tema.
Em paralelo, há uma ação por danos morais que Lula move contra Dallagnol no valor de R$ 1 milhão por ele ter afirmando que o petista era chefe de uma organização criminosa. O ex-presidente perdeu o processo na primeira e na segunda instância e, agora, o caso se encontra o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para reforçar o pedido, os advogados incluíram uma decisão da 12a Vara Federal em Brasília que absolveu o petista do crime de organização criminosa.