Conforme Levi Vasconcelos em sua coluna no A Tarde, com base na legislação e nas resoluções do TSE para as eleições deste ano, analistas a serviço de marqueteiros estimaram que a propaganda eleitoral no rádio e na tevê em 2020 terá dois blocos de dez minutos cada, um meio dia e outro à noite, mais 70 minutos de inserções rateadas entre candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Esse tempinho vai ficar bem mais tempinho ainda na hora da partilha entre 27 partidos. 90% conforme o número de deputados na Câmara e 10% entre todos. A grosso modo, dá um tempinho para cada.
Mais ou menos
Pelo cenário posto, o partido em Salvador com mais tempo é o PT de Rui Costa, com 58,6 segundos, seguido do PSL, que inchou na ponga da onda Bolsonaro, em 2018, com 56,56 segundo, o PP de João Leão com 41,82, o PSD de Otto Alencar (38,66), o MDB (37,61), o PL (36,56), o PSB (35,50), o Republicanos (33,40), o PSDB (32,24), o DEM de ACM Neto (32,24) e o PDT de Leo Prates (31,29).
Os partidos com menores tempos são a Rede e a DC, com 2,87 segundos cada (só dá tempo de dizer: meu nome é Enéas). O Avante do Sargento Isidório, com 9,9 segundos, também é muito sofrível. O Podemos do deputado João Carlos Bacelar tem 13,40 segundos e o PCdoB da deputada Olívia Santana não figura nos registros. Se é que 2020, o ano da pandemia, a grande aposta dos candidatos é nas mídias tevê, rádio e redes, os marqueteiros, que sempre disseram não ser milagreiros, vão ter que, segundo Levi em sua coluna, chegar perto disso.