Negociar ações na bolsa de Toronto pode ser uma oportunidade para acelerar a pesquisa mineral baiana e dinamizar a mineração brasileira como um todo. Com esta ideia em mente, a Companhia Baiana de Pesqusia Mineral (CBPM) se reuniu na última quinta-feira, 6, com o diretor na América do Sul da Toronto Stock Exchange (TSX), Guillaume Légare.
O presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, acredita que abrir o capital da empresa poderia ser um caminho. “Nós temos direitos minerários de mais de 200 áreas no estado. Para fazer pesquisa em todas elas precisamos de mais gente, mais estrutura. O mercado de ações poderia ser uma opção para financiar a empresa sem onerar o Estado”, defende Tramm.
O representante da bolsa canadense convidou a CBPM a assinar um Memorando de Entendimento. O objetivo do documento seria estabelecer um relacionamento colaborativo, destinado a aumentar o investimento no setor de mineração baiano. Em março deste ano, Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e TSX firmaram acordo nos mesmos moldes.
A bolsa de Toronto é o maior mercado de ações em mineração, óleo e gás do mundo. Há mais de 300 empresas listadas na TSX e TSXV explorando a mineração na América do Sul, e mais de 1.000 propriedades estavam sendo exploradas até o dia 31 de dezembro de 2018. Essas empresas arrecadaram mais de $2 bilhões em capital líquido em 2018.