O auxílio emergencial do mês de junho foi utilizado por 21,6% dos brasileiros com ensino superior, com o objetivo de complementar renda. É o que aponta o levantamento realizado pela plataforma de bolsas de estudo e vagas Quero Bolsa, a partir de dados da Pnad-Covid do IBGE, uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios que traz dados do impacto da pandemia na saúde e no mercado de trabalho.
Do total, 52,3% estavam empregados no período. No geral, segundo o A Tarde, eles acabam trabalhando menos tempo, com a redução da média de horas trabalhadas de 38,7 para 32,5 horas semanais, 16% a menos de jornada. Além disto, 27,3% dos empregados com diploma de graduação que receberam o auxílio emergencial estavam em regime de teletrabalho (ou home-office).
Quando comparado ao mês anterior, a taxa dos trabalhadores que receberam auxílio emergencial aumentou. Em maio, o percentual registrado foi de 18,8%. Ainda neste mês, 60,16% dos brasileiros com ensino superior tinham declarado que trabalharam ou fizeram algum bico. No mês seguinte, essa mesma taxa subiu para 62,8%.
Por fim, cerca de 58% dos que não trabalharam, declararam não ter tomado nenhuma providência para procurar algum trabalho. Sendo que 26,5% das pessoas apontaram a pandemia como o principal motivo para isso.