Favorável à Lei da Ficha Limpa, a ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), tomou posse na última terça-feira (14) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O TSE tem sete ministros em sua composição. Três deles são originários do Supremo Tribunal Federal (STF), há duas vagas destinadas para o STJ e outras duas para advogados.
No início deste ano, os titulares do TSE eram Gilmar, Fux e Rosa Weber. Gilmar e Fux foram substituídos no tribunal por Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Com a nova composição, o TSE terá um perfil mais “linha-dura” durante o período eleitoral.
Caberá a Rosa, Barroso e Fachin a missão de impor o ritmo de ações envolvendo propaganda partidária e recursos das campanhas, dois dos principais pontos da corrida eleitoral. A campanha eleitoral para a Presidência da República tende a ser uma das mais disputadas e imprevisíveis na história do Brasil.
VEJA ABAIXO COMO SE POSICIONAM OS MINISTROS DO TSE SOBRE A LEI DA FICHA LIMPA
Ministros do STF
Rosa Weber: “A Lei da Ficha Limpa foi gestada no ventre moralizante da sociedade brasileira, que está a exigirdos poderes instituídos […] um ‘basta’”.
Luís Roberto Barroso: “Eu, diversamente, acho que a lei é boa, acho que a lei é importante e acho que a lei é sóbria. Acho que é uma lei que atende algumas demandas importantes da sociedade brasileira por valores como decência política e moralidade administrativa”.
Edson Fachin: “Em boa hora, a maioria do STF a manteve íntegra [a Lei da Ficha Limpa] em toda a dimensão”.
Ministros do STJ
Jorge Mussi: “A Lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular, aprovada pelo Congresso Nacional e referendada pelo Supremo Tribunal Federal, será aplicada”.
Napoleão Maia Filho: “A Lei da Ficha Limpa é irreversível. É preciso expurgar as pessoas que não têm condição de desempenhar funções eletivas. Por isso, acho que é irreversível, é uma necessidade. Uma imposição do próprio dinamismo democrático. Cada caso será analisado, mas é uma lei bem definida e definidora de situações”.