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segunda-feira 29 de junho de 2020 às 16:53h

Confira os destaques dos impactos da Covid-19 na Conjuntura Econômica da Bahia

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O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) solicitou apoio do Tribunal de Contas da União (TCU) na análise do processo referente à Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O pedido foi encaminhado no dia 24 de junho, ao ministro Aroldo Cedraz, relator do processo que é pré-requisito para a conclusão das obras do trecho 1, entre Ilhéus e Caetité. As informações foram analisadas pela equipe de Conjuntura Econômica da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O vice-governador João Leão (PP), afirmou que a obra está na pauta do governo federal e deve ser retomada em breve. Segundo o líder do PP na Bahia o projeto já tem vários pontos quase concluídos e precisa apenas de obras de conclusão em outros.

De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), a ferrovia será fundamental para o desenvolvimento da Bahia. A estrada de ferro pretende acelerar o desenvolvimento dos municípios ao longo dos seus mais de 1000 km, principalmente dos setores de mineração e do agronegócio.

Segundo o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, “a Fiol é uma obra que vai fazer com o interior da Bahia aquilo que o Polo Petroquímico fez com a Região Metropolitana de Salvador. Esta é uma obra que precisa ser compreendida de maneira mais ampla, é um projeto estruturante. Não é uma chuva no sertão, é um rio perene que vai continuar passando”.

A agropecuária responde por 48,2% do pessoal ocupado no agronegócio baiano em 2019, conforme estimativa apresentada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A estimativa considera as pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas em relação à força de trabalho.

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), calculado pela SEI, apresentou, em maio, um quadro de menor confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Trata-se do quarto recuo consecutivo. A queda na confiança de abril a maio aconteceu de forma generalizada, com todos os quatro grupamentos (agropecuária, indústria, comércio e serviços) registrando pessimismo.

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