O atendimento oferecido pelo curso de Serviço Social da Unijorge funciona de segundas às sextas-feiras das 8h às 18h e conta com uma equipe de assistentes sociais. Outra iniciativa é desenvolvida no bairro de Canabrava e beneficia 32 famílias ligados a Cooperbrava.
Orientar a população, principalmente a mais carente, sobre os serviços de saúde em funcionamento e os benefícios sociais emergenciais oferecidos pelo governo, nas esferas municipal, estadual e federal neste momento de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Esse é o objetivo do Atendimento Social realizado pelo curso de Serviço Social da Unijorge. De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, pelo telefone (71) 3206-8463, uma equipe de assistentes sociais e supervisoras de campo de estágio do curso irão esclarecer as dúvidas de usuários que buscarem o serviço.
“A ideia surgiu diante deste cenário novo e desafiador da pandemia do novo coronavírus, realidade que provoca o Estado a garantir a oferta de serviços e benefícios, visando à efetivação dos direitos e proteção social, sobretudo pela condição de vulnerabilidade social vivenciada por grande parte da população”, explica a coordenadora do curso de Serviço Social Presencial da Unijorge, Laura Paes Machado.
Outra iniciativa da Unijorge tem beneficiado moradores no bairro de Canabrava, através da parceria com a Cooperativa de Recicladores Unidade Canabrava (Cooperbrava). “A iniciativa de atuar junto a Cooperbrava, neste momento de pandemia e isolamento social, faz parte do trabalho que o curso de Serviço Social EAD da Unijorge desenvolve com a cooperativa desde 2016”, explica a coordenadora do curso de Serviço Social EAD, Rita Nascimento.
Atualmente 32 famílias são beneficiadas de forma direta, totalizando 163 pessoas que fazem parte do grupo familiar ligados a Cooperbrava e que estão em vulnerabilidade social. Através das parcerias firmadas, com entidades governamentais e da sociedade civil, cooperados e suas famílias receberam máscaras, luvas, materiais de limpeza e higiene pessoal, além de cestas básicas. Para além dos muros da cooperativa, ocorreram também, orientações e encaminhamentos para alguns moradores da comunidade sobre emissão de segunda via de documentos pessoais como identidade e CPF, além de prestadas orientações para inscrições no Auxílio Emergencial do Governo.
Devido a necessidade de sobrevivência tanto da cooperativa, quanto dos cooperados e considerando os impactos que as medidas de isolamento social, devido a pandemia da Covid-19, iriam provocar na geração de renda para o coletivo, o Serviço Social, em conjunto com a presidente da entidade, Diana Gomes, buscaram articular algumas ações. “Hoje, devido às articulações e mobilizações, os associados estão inscritos nos auxílios emergenciais e já recebem, quinzenalmente, cestas básicas”, ressalta Rita Nascimento.
Apesar das ações colaborativas, a Cooperbrava ainda enfrenta grandes dificuldades, como a redução dos associados em 80%, pois fazem parte dos grupos de risco, muitos são idosos ou portadores de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma. Segundo Rita Nascimento, outro problema enfrentado pela cooperativa é a dificuldade orçamentária para a manutenção dos débitos mensais e a estagnação do material recolhido por receio de contaminação.