A Associação dos Diplomatas do Brasil marcou uma reunião urgente para deliberar sobre uma medida que impôs à categoria a obrigação mais básica de qualquer servidor do Brasil: bater o ponto.
A resolução, assinada por Aloysio Nunes Ferreira no início deste ano, acabou com uma moleza que durou duas décadas. No Itamaraty, brinca-se que o almoço dos diplomatas costuma durar quatro horas, em média.
Revoltadas por agora serem tratados como os demais funcionários públicos do país, as excelências da associação vão decidir se entrarão na Justiça contra a canetada do ministro.
Ganhar ou perder o processo será o de menos. Recorrerem ao Judiciário já é pagar um mico gigantesco.
Por Gabriel Mascarenhas