O presidente da Câmara de Salvador, Leo Prates (DEM), disse que candidatos que tentaram fraudar o concurso do Legislativo podem ser alvos de processos judiciais. A estimativa é de que 40% dos inscritos nas cotas raciais tentaram entrar na Casa com alegação falsa de que eram negros.
“Os candidatos foram filmados e gravados pela Comissão [Especial de Verificação da Autodeclaração da Câmara] e estão suscetíveis a processo por fraudes. A medida, claro, será tomada pelo Ministério Público, que acompanhou todo o concurso. Chamo a atenção para a transparência do concurso, que contou com a ajuda da Polícia Federal e do Ministério Público”, afirmou o democrata conforme publicou o site Metro1.
O certame teve 300 candidatos que se autodeclaram afrodescendentes. Das 60 vagas, 30% são destinadas a negros, o equivalente a 18.