Segundo o G1, um em cada 5 trabalhadores formais já teve redução de salário ou contrato suspenso. O programa econômico de socorro, confeccionado pelo governo, contabilizou mais de 7,2 milhões de acordos entre empresas e trabalhadores. Esse número representa 20,7% dos empregados com carteira de trabalho no setor privado.
Segundo dados da Pnad Contínua, do IBGE, o país tinha no trimestre encerrado em março 34,7 milhões de trabalhadores formais, incluindo os domésticos.
Vale lembrar que, em razão da pandemia da doença causada pelo novo coronavírus, o governo autorizou as reduções de jornada e salários variando de 25%, 50% até 70% por um prazo máximo de 90 dias. A medida também permite a suspensão total do contrato de trabalho por até dois meses.
De acordo com a pasta, 54,9% tiveram seus tratos de suspensos — cerca de 4 milhões empregos. A redução de 50% na jornada e salário representa 17,2% do total com 1,2 milhão de pessoas.
Enquanto a diminuição de 25% tem 964 mil cidadãos, uma fatia de 13,4%, a diminuição de 70% chegou a 879 mil brasileiros — apontando uma parcela de 12,2%.
Pelas regras do benefício emergencial de preservação do emprego e da renda, aqueles que tiveram corte na jornada e no salário vão receber do governo uma complementação financeira equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito se fossem demitidos.
Já os com contratos suspensos vão receber o valor mensal do seguro-desemprego. O programa prevê ainda auxílio emergencial de R$ 600 para os intermitentes com trabalho formal.
O governo estimou atender 24,5 milhões de trabalhadores formais, número três vezes superior ao de acordos selados até o momento.