Ciro Gomes diz que sofreu um golpe pesado do PT, quando este cooptou o PSB para a neutralidade, impedindo que os socialistas se coligassem formalmente com ele. Idem quando os petistas levaram o PCdoB de Manuela D’Ávila para sua coligação.
O candidato do PDT está, agora, numa encruzilhada. Pode partir para cima do PT e tentar se consolidar como a melhor opção de candidatura à esquerda, mas se arriscando a queimar os navios contra o partido. E pode fazer cara de paisagem e ignorar os ferimentos que sofreu e tentar polemizar com Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, no campo oposto. Conhecendo Ciro, é melhor apostar nas duas hipóteses.