O bilionário Stanley Chera, amigo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, morreu por complicações causadas pelo coronavírus, segundo o canal de TV “CNN” e o jornal “New York Post”. Magnata do mercado imobiliário de Nova York, ele tinha 77 anos. Conforme o diário, Chera foi hospitalizado com a Covid-19 no dia 24 de março.
No mês passado, Trump chegou a citar que um amigo estava lutando contra a “crueldade” do coronavírus e entrando em coma, mas não havia citado o nome. Agora, acredita-se agora que Chera era a pessoa em questão. Os fatos da doença do magnata correspondem ao que o presidente dos EUA descreveu conforme publicou o jornal Extra.
“Nós pensamos que eles estavam indo para uma estadia suave e, em um caso, ele está inconsciente, em coma. E você diz, como isso aconteceu?”, comentou Trump.
A Casa Branca não comentou sobre a descrição de Trump do amigo, sua amizade com Chera ou a morte do magnata. A família do bilionário não discutiu publicamente a amizade com o presidente ou sua morte.
Embora Chera fosse conhecido em Nova York como um titã imobiliário e comercial, ele também era um filantropo. Sua maior paixão era a ajuda a crianças com necessidades especiais, disse uma fonte do diário.
Chera foi co-fundadora do Sephardic Community Center, uma instituição sem fins lucrativos, no Brooklyn. Ele “era um homem muito especial, amado por todos”, afirmou o centro comunitário em comunicado. “Sua devoção a muitas de nossas instituições comunitárias é incomparável”.
Doador republicano, Chera era co-fundador da Crown Acquisitions, cujas propriedades incluem o St. Regis New York e a Cartier Mansion, endereços icônicos de Nova York. Segundo a rede de TV americana CNN, de 2016 a 2019, ele doou um total de US$ 402.800 (cerca de R$ 2 milhões) para organizações dedicadas a apoiar a presidência de Trump.