Levantamento sugere que 40% dos trabalhadores em situação remota não estão bem emocionalmente
Resultados parciais de uma pesquisa sobre home office realizada pela startup Pin People com 30 mil trabalhadores do Brasil e de outros países da América Latina mostra que, por enquanto, a experiência de trabalho remoto tem sido mais difícil para as mulheres do que para os homens.
As mulheres, de acordo com o levantamento publicado pela coluna Radar da revista Veja, relataram estarem com saúde mental mais crítica. E as mães dizem estar tendo uma experiência de trabalho remoto mais difícil do que os pais.
A pesquisa também sugere que cerca de 40% dos colaboradores não estão bem emocionalmente. Outro dado apreendido é o de que as pessoas em casa têm dificuldade de estabelecer uma rotina clara de trabalho e de respeitar a rotina dos outros.
Mais de 100 empresas, como Totvs, Sodexo, Natura, Pearson e Alelo participam do levantamento. O objetivo é identificar o quanto as companhias estão preparadas para implementar o modelo de trabalho remoto.
A pesquisa é feita com base em uma metodologia focada em dimensões para o trabalho remoto, incluindo aspectos como: eNPS (métrica de experiência do colaborador); conforto com a rotina de trabalho; clareza de atividades no dia-a-dia; colaboração à distância; disponibilidade e suporte do gestor; acesso às ferramentas e aos sistemas; nível de produtividade em equipe; respeito aos horários de trabalho; comunicação clara no que tange as medidas de cautela frente ao Covid-19; e saúde emocional.