Oito partidos divulgaram neste sábado (10) uma nota conjunta em defesa do sistema eleitoral brasileiro. O texto foi assinado pelos presidentes do DEM, MDB, PSDB, Novo, PV, PSL, Solidariedade e Cidadania.
As siglas disseram que têm confiança nas eleições. O sistema eleitoral é “moderno, célere, seguro e auditável“, lê-se. O presidente Jair Bolsonaro disse na quinta-feira (8) que, sem voto impresso, não haverá pleito em 2022.
“A Democracia é uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável. Nenhuma forma de ameaça à Democracia pode ou deve ser tolerada. E não será“, afirmou a nota.
O presidente Jair Bolsonaro quer alterar o modelo de votação e adotar o voto impresso. Mudanças eleitorais, porém, precisam ser aprovadas até outubro deste ano para valerem em 2022.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta sexta-feira (9) que quem se coloca contra a realização normal das eleições é “um inimigo da nação e alguém privado de algo muito importante para os brasileiros que é o patriotismo”. Disse que só o Legislativo pode decidir sobre eventuais mudanças no sistema de votação e, qualquer decisão tomada pelos congressistas, deverá ser respeitada.
Leia a íntegra
A Democracia é uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável.
Nenhuma forma de ameaça à Democracia pode ou deve ser tolerada. E não será.
Nas últimas três décadas, assistimos a muitos embates políticos, tivemos a sempre salutar alternância de Poder, soubemos conviver com as diferenças e exercer com civilidade e responsabilidade o sagrado direito do voto.
Temos total confiança no sistema eleitoral brasileiro, que é moderno, célere, seguro e auditável.
São as eleições que garantem a cada cidadão brasileiro o direito de escolher livremente seus representantes e gestores.
Sempre vamos defender de forma intransigente esse direito, materializado no voto.
Quem se colocar contra esse direito de livre escolha do cidadão terá a nossa mais firme oposição.
ACM NETO (DEM), BALEIA ROSSI (MDB), BRUNO ARAÚJO (PSDB), EDUARDO RIBEIRO (NOVO), JOSÉ LUÍS PENNA (PV), LUCIANO BIVAR (PSL), PAULINHO DA FORÇA (SOLIDARIEDADE) e ROBERTO FREIRE (CIDADANIA)