As eleições para o Senado já foram realizadas, mas a Casa ainda pode ter segundo o Poder 360 novidades com o 2º turno deste ano, que será no próximo dia 30. Cinco senadores estão na disputa pelos governos de seus Estados. Todos ainda têm mais 4 anos de mandato. Aqueles que vencerem serão substituídos pelos suplentes, provocando mudanças na composição das bancadas do Senado para o próximo ano.
Além da movimentação partidária, os resultados podem impulsionar a bancada feminina do Senado. Três dos 5 senadores que concorrem a governos estaduais têm mulheres como primeiras suplentes. Se todas herdarem as cadeiras, a projeção para a bancada feminina no próximo ano subirá de 10 para 13 senadoras, número maior do que na atual legislatura.
Esta é a 1ª vez desde 1990 que nenhum senador foi eleito para um governo estadual em 1º turno. Ao todo, 18 senadores foram candidatos em 13 Estados neste ano.
Veja quais são os Estados em que senadores disputam o governo no 2º turno:
- Alagoas: o senador Rodrigo Cunha (União) concorre com o atual governador do Estado, Paulo Dantas (MDB). Primeira suplente: Dra. Eudócia (PSB).
- Amazonas: o senador Eduardo Braga (MDB) disputa o cargo com o atual governador, Wilson Lima (União). Primeira suplente: Sandra Braga (MDB).
- Rondônia: o senador Marcos Rogério (PL) enfrenta o governador atual, Marcos Rocha (União). Primeiro suplente: Samuel Araujo (PL).
- Santa Catarina: o senador Jorginho Mello (PL) disputa o cargo de governador com o ex-deputado federal Décio Lima (PT). Primeira suplente: Ivete da Silveira (MDB).
- Sergipe: o senador Rogério Carvalho (PT) concorre no 2º turno contra o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD). Primeiro suplente: Jorge Mitidieri (PSD).
Como as eleições estaduais podem afetar as bancadas
A depender do resultado do 2º turno nos Estados, 7 bancadas do Senado podem aumentar de tamanho em relação à projeção atual para o ano de 2023. Os cálculos levam em conta tanto a possibilidade de permanência do senador que disputa o 2º turno, em caso de derrota, quanto de substituição pelo 1º suplente, em caso de vitória.
Em 2 de outubro , ⅓ do Senado Federal foi renovado e, consequentemente, os partidos que o compõe também. Com a eleição de 27 novos senadores, entre eleitos e reeleitos, a Casa Alta, até o momento, será composta por 15 legendas partidárias a partir de 2023. O partido com o maior número de representantes é o PL. A partir do ano que vem, terá 13 integrantes na Casa.
Leia abaixo como ficou a composição do Senado depois da eleição no 1º turno: