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quinta-feira 12 de setembro de 2024 às 18:31h

41 países da ONU exigem transparência nas eleições venezuelanas

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O ministro de Relações Exteriores do Panamá, Javier Martínez Acha, representando os Estados membros que emitiram o apelo, leu o comunicado enfatizando a necessidade de transparência. “Tomamos nota do relatório preliminar do Painel de Peritos das Nações Unidas, que concluiu que o processo eleitoral ficou aquém das ‘medidas básicas de transparência e integridade’ que são essenciais para a realização de eleições credíveis”, afirmou Acha.

Transparência do processo eleitoral na Venezuela

O painel da ONU que esteve na Venezuela entre o final de junho e o início de agosto publicou um relatório preliminar criticando o processo eleitoral no país. O CNE declarou Nicolás Maduro vencedor das eleições sem mostrar os resultados desagregados por centro e estação de votação. O governo venezuelano rejeitou o parecer emitido pelo painel, considerando que “nada mais é do que um ato de propaganda que serve os interesses golpistas da extrema direita venezuelana”.

Por que a transparência eleitoral é essencial?

A exigência de transparência é fundamental para garantir a confiança do público no processo eleitoral. A participação do povo venezuelano nas eleições foi aplaudida no comunicado, destacando que apesar dos desafios significativos, os cidadãos exerceram seu direito de voto. Isto é crucial, pois mais de 80% das atas publicadas pela oposição mostraram um resultado diferente do anunciado pelo CNE e validado pelo Tribunal Superior.

Quais são as implicações da falta de transparência nas eleições?

A falta de transparência nas eleições pode gerar descrença geral no sistema democrático. No caso da Venezuela, a partida para Espanha do candidato Edmundo González ilustra as consequências políticas da situação. Segundo os Estados subscritores do apelo, González foi “forçado ao exílio” em resposta à ordem de prisão política emitida pelas autoridades venezuelanas, refletindo a crescente tensão no país.

A eleição na Venezuela: urna eletrônica e voto impresso

As eleições na Venezuela utilizaram urnas eletrônicas e ofereceram a opção de voto impresso. No entanto, a crise de credibilidade do CNE em não divulgar os resultados desagregados gera dúvidas sobre a integridade do processo. A exigência por parte da ONU e dos países subscritores visa precisamente garantir que processos eleitorais futuros sejam conduzidos com maior transparência e justiça.

Os desafios enfrentados pelos eleitores venezuelanos fazem parte de um cenário maior de crise econômica e política. A tensão internacional em relação à Venezuela continua a crescer, com a comunidade global exigindo maior responsabilidade e credibilidade no processo eleitoral.

  • É essencial a publicação imediata dos resultados de todas as atas eleitorais.
  • A transparência é fundamental para assegurar eleições credíveis.
  • A participação do povo venezuelano nas eleições foi significativa, mesmo com as adversidades.
  • A verificação independente dos resultados eleitorais é uma prática essencial para a democracia.

Em resumo, a situação na Venezuela requer uma resposta urgente para restaurar a confiança nas práticas eleitorais e assegurar que a vontade do povo seja respeitada e representada adequadamente. A pressão internacional evidencia a importância de medidas eficazes para que eleições futuras possam ocorrer de maneira mais transparente e justa.

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