O prazo para a substituição de lixões por aterros sanitários termina em 2021, mas os municípios baianos ainda estão longe da meta. Segundo dados do Observatório dos lixões, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), cerca de 68% das cidades do estado ainda não fizeram a alteração.
No total, 286 localidades contam com lixões, enquanto 47 já têm aterros sanitários implantados. Outras 84 cidades não informaram a situação quanto ao prazo dado Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
O volume de municípios que ainda não cumpriram a meta na Bahia segundo o jornal Correio é superior ao registrado no Brasil, cujo índice é de 43%. Em todo o país, 2,4 mil das 5,5 mil cidades têm lixões, segundo o relatório.
Os quatro maiores municípios da Bahia (Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari) já estão adequados à regra e têm aterros sanitários. Por outro lado, entre os dez maiores, Juazeiro, Itabuna e Ilhéus ainda contam com lixões.
Entre os estados, a Bahia tem o terceiro maior volume de municípios com lixões. A liderança do ranking é do Tocantins, onde 109 das 139 cidades não fizeram a substituição para aterros sanitários (equivalente a 78,4% do total). A segunda posição é de Goiás, com 75,6% – 186 dos 246 municípios do estado têm lixões.
Em todo o país, o menor percentual é de Santa Catarina, onde somente 15,5% das cidades têm lixões. Em seguida estão Rio de Janeiro (18,4%) e Rio Grande do Sul (19,7%). O prazo inicial para o fim dos lixões terminou em 2014 e foi ampliado para até 2021, a depender do tamanho da cidade.