20 de Novembro: conheça ruas, praças, escolas e monumentos em Salvador que homenageiam personalidades negras

Considerada uma das maiores ialorixás do país, Mãe Stella nasceu no dia 2 de maio de 1925, em Salvador. Ela viveu até os 93 anos, quando morreu após ser internada com uma infecção em 2018, na cidade de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano.

A peça artística, situada na avenida que leva o nome da ialorixá, na ligação entre Avenida Paralela e Stella Maris, foi atingida por um incêndio criminoso, em dezembro de 2022, e reinaugurada em agosto deste ano.

O monumento de Zumbi, representante da resistência negra contra a escravidão no Brasil, é assinado pela artista plástica Márcia Magno e foi inaugurado há 15 anos.

Segundo a prefeitura da capital baiana, ela é considerada a primeira estátua em Salvador a retratar Zumbi de corpo inteiro.

Inaugurado pela prefeitura de Salvador em 2020, o busto em homenagem a Apolônio Souza de Jesus Filho, o Popó, fica parte de cima da Ladeira Curuzu, no cruzamento entre a Rua do Curuzu e a Rua Progresso. Popó foi um dos fundadores do Ilê Aiyê.

A Revolta dos Búzios, conhecida também como Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates foi um dos mais importantes movimentos por independência do Brasil, em 1798, nos bairros do Pelourinho, Preguiça e Piedade. E na Praça da Piedade que ficam os bustos em homenagem aos líderes da revolta: Manoel Faustino, João de Deus, Lucas Dantas e Luís Gonzaga, que foram condenados à forca no local. O nome ‘búzios’ era pelo fato dos revoltosos usarem um búzio preso à pulseira para facilitar a identificação entre si.

Desde 1992, uma busto de Maria Valentina dos Anjos Costa, conhecida como Mãe Runhó, homenageia a sacerdotisa no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador. A estátua fica na praça que leva o mesmo nome, próximo ao Terreiro do Bogum.

O busto de Mãe Gilda fica localizado no Parque do Abaeté, no bairro de Itapuã, em Salvador. Em 2016, o monumento foi alvo de uma ação de intolerância religiosa e vandalizado. No mesmo ano, o busto foi reformado. Mãe Gilda é fundadora do Ilê Axé Abassá de Ogum, um dos mais importantes terreiros da Bahia. Ela morreu em 2001.

Na praça do Largo do Tanque, há um busto em homenagem a Luiz Gama. Ele era filho de Luíza Mahin, ex-escravizada que participou de diversas revoltas de negros escravizados. É considerado um dos principais ativistas pela abolição da escravidão no país, e responsável pela libertação de pelo menos 500 escravos

O ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, principal representante do movimento antiapartheid, Nelson Mandela no Largo da Liberdade, em frente ao Plano Inclinado.

Inaugurado em julho deste ano, monumento da artista Nadia Taquary faz homenagem a Maria Felipa. Ele fica na Praça Cairu, no bairro do Comércio.

Em fevereiro de 2022, o nome da Avenida Adhemar de Barros, no bairro de Ondina, foi mudado pela prefeitura de Salvador para Avenida Milton Santos, em homenagem ao geógrafo baiano vencedor do Prêmio Vautrin Lud de Geografia, na França, considerado o Nobel de Geografia.

Bairro de Salvador faz homenagem ao célebre médico, professor e intelectual, que nasceu em Salvador em 1842.

Morto em 2018, durante uma discussão política, no dia do primeiro turno das eleições de 2018, Moa do Katendê dá nome, desde 2019, a um colégio estadual de Salvador. A unidade de ensino com cerca de 300 estudantes fica no Engenho Velho de Brotas, bairro onde Moa morava e tinha uma importante atuação cultural. Moa foi compositor, dançarino, capoeirista, ogã-percussionista, artesão e educador na propagação da cultura afro-brasileira.

Escola faz homenagem à professora, líder comunitária, ambientalista, militante das causas negras, e religiosa. O local fica no Engenho Velho da Federação, bairro onde a educadora nasceu e viveu.