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domingo 2 de outubro de 2022 às 07:21h

156,5 milhões de brasileiros votam neste domingo para presidente, governadores e parlamentares

ELEIÇÕES 2022, NOTÍCIAS


O primeiro turno das eleições de 2022 ocorre neste domingo (2). A previsão é de que quase 156,5 milhões de eleitores compareçam às urnas para escolher novos representantes políticos. As seções eleitorais de todo o país serão abertas às 8h e encerrarão os trabalhos às 17h no horário de Brasília, desde que não haja eleitores na fila.

Como consequência, estados e municípios com fuso horário diferente da capital terão de se adaptar à medida. As seções eleitorais de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima abrirão às 7h do horário local. No Amazonas, algumas seções também começarão às 7h, mas os municípios do estado que seguem o fuso horário do Acre abrirão às 6h para coincidir com o horário de Brasília. Fernando de Noronha (PE) dará início à votação às 9h do horário local.

Para conseguir votar, basta que o eleitor compareça à seção eleitoral portando um documento de identificação oficial com foto, como identidade, carteira de motorista, certificado de reservista, carteira de trabalho, passaporte ou identidade profissional emitida por órgão de classe. A apresentação do título eleitoral no dia do pleito não é obrigatória. Certidões de nascimento ou de casamento não valem como prova de identidade na hora de votar.

Caso prefira, o eleitor pode votar apresentando o e-Título, aplicativo que funciona como uma versão digital do título de eleitor. A ferramenta informa dados como o número do documento de votação, o endereço da zona e da seção eleitoral e a cidade onde o cidadão deve votar. Além disso, o aplicativo permite que o eleitor justifique o voto, consulte as informações cadastradas na Justiça Eleitoral, entre outras funções.

Outro método para consultar o local de votação é no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Confira aqui.

Para não esquecer os números dos candidatos, a Justiça Eleitoral incentiva os eleitores a levar para a cabine de votação a chamada colinha eleitora (imprima aqui), com os números dos políticos em quem vão votar. Neste ano, estão em disputa cinco cargos, que devem ser escolhidos na seguinte ordem: deputado federal (quatro dígitos), deputado estadual ou distrital (cinco dígitos), senador (três dígitos), governador (dois dígitos) e presidente da República (dois dígitos).

Para o Congresso Nacional, os brasileiros vão eleger 540 parlamentares, sendo 513 deputados federais e 27 senadores. Nas assembleias legislativas, são 1.035 cadeiras em disputa em 26 estados. Já para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, serão eleitos 24 parlamentares. Além disso, serão escolhidos 27 governadores e um presidente da República.

Nestas eleições, o TSE fará um teste de integridade das urnas com a participação dos eleitores. Em 18 estados e no Distrito Federal, 56 urnas serão submetidas ao procedimento. Logo após a votação, os eleitores das seções escolhidas para participar do teste serão convidados a acompanhar o método. O teste de integridade simula uma votação normal, e o objetivo é garantir que o voto registrado na urna seja o mesmo que foi inserido pelo eleitor.

Presidência da República

Neste ano, 11 candidatos disputam o cargo de presidente, entre eles o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL). Também concorrem ao posto Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC) e Padre Kelmon (PTB).

O perfil dos candidatos é variado. Bolsonaro é militar reformado, nascido em Campinas (SP). Antes de ser presidente, foi vereador e deputado federal por seis mandatos pelo Rio de Janeiro. Lula, metalúrgico e sindicalista, nasceu em Garanhuns (PE) e foi presidente do Brasil entre 2003 e 2010. Ciro Gomes, natural de São Paulo, é advogado, professor universitário e foi deputado estadual, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e ministro da Integração Nacional no governo Lula.

Atualmente com mandato de senadora, Simone Tebet é advogada e professora. Natural de Sete Lagoas (MS), está na política desde 2002. Foi prefeita de seu município natal e vice-governadora do estado. Soraya Thronicke está no primeiro mandato de senadora. Natural de Dourados (MS), é advogada e empresária.

Nascido em Belo Horizonte, Léo Péricles é técnico em mecatrônica. Nunca ocupou um mandato político. Vera Lúcia nasceu em Inajá (PE). É operária sapateira e cientista social, mas não tem histórico em cargos públicos.

Empresário e cientista político, Felipe d’Avila nasceu em São Paulo e é de uma família com políticos. Também natural de São Paulo, Sofia Manzano é graduada em ciências econômicas, mestre em desenvolvimento econômico e doutora em história econômica pela Universidade de São Paulo (USP).

Aos 82 anos, Constituinte Eymael disputa a Presidência pela sexta vez. É natural de Porto Alegre e formado em filosofia e direito. Foi deputado federal e um dos parlamentares constituintes que elaboraram a Constituição de 1988. Padre Kelmon nasceu em Acajutiba (BA) e não tem histórico como político.

Bolsonaro tem como vice o general Walter Braga Netto (PL); Lula disputa ao lado do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB); Ciro escolheu a vice-prefeita de Salvador Ana Paula Matos (PDT); Simone Tebet tem a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como vice; e Samara Martins (UP) é a candidata a vice de Léo Péricles.

Vera Lucia tem como companheira de chapa a colega de partido Raquel Tremembé (PSTU); Tiago Mitraud (Novo) é o vice de d’Avila; Antônio Alves (PCB) faz par com Sofia Manzano; Marcos Cintra (União Brasil) disputa o pleito na chapa de Soraya Thronicke; Professor Bravo (DC) é o vice de Eymael; e Pastor Galmonal (PTB) concorre com Padre Kelmon.

Eleições para governador no Norte

No Acre, disputam o governo local David Hall (Agir), Gladson Cameli (PP), Jorge Viana (PT), Mara Rocha (MDB), Marcio Bittar (União Brasil), Sérgio Petecão (PSD) e Professor Nilson (PSOL).

No Amazonas, concorrem Amazonino Mendes (Cidadania), Carol Braz (PDT), Dr. Israel Tuyuka (PSOL), Eduardo Braga (MDB), Henrique Oliveira (Podemos), Ricardo Nicolau (Solidariedade) e Wilson Lima (União Brasil).

No Amapá, os candidatos são Clécio (Solidariedade), Gesiel de Oliveira (PRTB), Gianfranco (PSTU), Gilvam Borges (MDB) e Jaime Nunes (PSD).

No Pará, disputam o cargo Adolfo Oliveira (PSOL), Cleber Rabelo (PSTU), Dr. Felipe (PRTB), Helder Barbalho (MDB), Major Marcony (Solidariedade), Paulo Roseira (Agir), Sofia Couto (PMB) e Zequinha Marinho (PL).

Em Rondônia, concorrem Coronel Marcos Rocha (União Brasil), Daniel Pereira (Solidariedade), Léo Moraes (Podemos), Marcos Rogerio (PL) e Pimenta de Rondônia (PSOL).

Em Roraima, os candidatos são Antonio Denarium (PP), Fábio Almeida (PSOL), Juraci Escurinho (PDT), Rudson Leite (PV) e Teresa Surita (MDB).

No Tocantins, disputam o posto Coronel Ricardo Macedo (PMB), Dr. Luciano do Oswaldo Cruz (DC), Irajá (PSD), Karol Chaves (PSOL), Paulo Mourão (PT), Ronaldo Dimas (PL) e Wanderlei Barbosa (Republicanos).

Eleições para governador no Nordeste

Em Alagoas, concorrem Bombeiro Luciano Fontes (PMB), Fernando Collor de Mello (PTB), Luciano Almeida (PRTB), Paulo Dantas (MDB), Professor Cicero Albuquerque (PSOL), Rodrigo Cunha (União Brasil) e Rui Palmeira (PSD).

Na Bahia, os candidatos são ACM Neto (União Brasil), Giovani Damico (PCB), Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL), Kleber Rosa (PSOL) e Marcelo Millet (PCB).

No Ceará, disputam o posto Capitão Wagner (União Brasil), Chico Malta (PCB), Elmano de Freitas (PT), Roberto Cláudio (PDT), Serley Leal (UP) e Zé Batista (PSTU).

No Maranhão, concorrem Carlos Brandão (PSB), Edivaldo de Holanda (PSD), Enilton Rodrigues (PSOL), Frankle Costa (PSB), Hertz Dias (PSTU), Lahesio Bonfim (PSC), Professor Joao Moraes (DC), Jose Simplicio Alves (Solidariedade) e Weverton Rocha (PDT).

Na Paraíba, os candidatos são Adjany Simplicio (PSOL), João Azevêdo (PSB), Major Fábio (PRTB), Antônio do Nascimento (PSTU), Nilvan Ferreira (PL), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB).

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