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Presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca — Foto: Andrew Harnik / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
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quarta-feira 4 de junho de 2025 às 20:54h

Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos EUA; veja quais são

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O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (4) a proibição de entrada de cidadãos de uma dúzia de países nos Estados Unidos, ressuscitando uma política controversa adotada no seu primeiro mandato. Segundo o decreto, a medida passará a valer a partir da próxima segunda-feira.

Os países incluídos são Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

Além da proibição total, haverá restrições adicionais para cidadãos de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

“Preciso agir para proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo”, disse Trump no decreto.

A lista é resultado de um decreto assinado por Trump na sua posse, em 20 de janeiro, que exigiu que os departamentos de Estado e de Segurança Interna, além do Diretor de Inteligência Nacional, elaborassem um relatório sobre países com “atitudes hostis” em relação aos EUA, analisando se a entrada de pessoas de certos países representava um risco à segurança nacional.

Durante seu primeiro mandato, Trump emitiu um decreto em janeiro de 2017 proibindo a entrada nos EUA de cidadãos de sete países majoritariamente muçulmanos: Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen.

Na época, visitantes desses países foram impedidos de embarcar em voos para os EUA ou detidos em aeroportos americanos após desembarcarem. Entre eles estavam estudantes, professores, empresários, turistas e pessoas que visitavam amigos e familiares.

O decreto foi reformulado após uma série de questionamentos judiciais, até alcançar uma versão que foi mantida pela Suprema Corte em 2018.

A medida afetou várias categorias de viajantes e imigrantes desses países, além de norte-coreanos e alguns funcionários do governo venezuelano e seus familiares.

Trump e aliados argumentaram que o objetivo do banimento era proteger o país e não refletia preconceito contra muçulmanos. No entanto, durante sua primeira campanha presidencial, o então candidato havia pedido explicitamente o banimento de muçulmanos.

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