A inédita Toyota Hilux com sistema híbrido leve (MHEV) de 48V acaba de ser lançada em alguns países da Europa como linha 2025 da atual geração. Com preço sugerido de 54 mil euros (R$ 338 mil em conversão direta), essa opção tem tração 4×4 e estreia na picape média o sistema Multi-Terrain Select (MTS), que otimiza o uso para o off-road e está presente em modelos como o Land Cruiser.
A Hilux híbrida chegará ao Brasil em 2026, já com a nova geração do modelo, como Autoesporte publicou com exclusividade, que continuará sendo produzida em Zárate (Argentina). Para o mercado europeu, a caminhonete é importada da Tailândia.
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O sistema elétrico é composto por uma bateria de íons de lítio de 48V com capacidade de 4,3 Ampère-hora (Ah) e pesa 7,6 kg. Esse sistema une o motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros com 204 cv e 50,9 kgfm a um motor elétrico de 16 cv (que substitui alternador e motor de arranque). O câmbio é automático de seis marchas e a tração 4×4.
De acordo com a Toyota, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 10,7 segundos e a velocidade máxima é de 175 km/h. Não há ganho de potência e torque porque este motor elétrico atua em fases muito pontuais e estratégicas de uso, especialmente abaixo de 1.000 rpm. Entretanto, no material divulgado pela Toyota não há informações sobre o consumo.
A Hilux híbrida também traz um start-stop mais atualizado para otimizar as emissões. O sistema é bem parecido com o que a Fiat usa em Pulse e Fastback, porém, os SUVs têm um sistema de 12V.
Em relação ao tamanho, nada muda. A Hilux híbrida tem os mesmos 5,32 m de comprimento e 3,08 m de entre-eixos. O sistema híbrido leve também não diminui a capacidade de transporte: a carga útil é de até 1.000 kg e a capacidade de reboque é de 3.500 kg. A altura em relação ao solo é de 31 cm, enquanto o ângulo de entrada é de 29° e o de saída de 27°.
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A Hilux Hybrid 48V é a primeira versão do modelo a trazer o MTS. Esse sistema é ativado por um seletor no console central que ajusta os sistemas de controle de direção – força de direção, suspensão e pressão do freio – de acordo com o terreno para melhorar a tração e a estabilidade em diferentes condições de uso.
A picape também traz uma boa lista de equipamentos de série, com destaque para o Toyota Safety Sense, como destaque para o sistema de pré-colisão aprimorado e o controle de cruzeiro adaptativo.
É importante ressaltar que essa nova geração da Hilux que virá ao Brasil em 2026 — a nona da história da picape —, vai manter este mesmo sistema de 48V atrelado ao atual motor 2.8 turbodiesel.