quinta-feira 17 de julho de 2025
Nadine Heredia Alarcón recebeu asilo diplomático brasileiro, apesar de ser condenada por corrupção no Peru - Foto: Mariana Bazo/Reuters/Arquivo
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sexta-feira 4 de julho de 2025 às 13:06h

TCU investiga os gastos para trazer ex-primeira-dama do Peru ao Brasil

JUSTIÇA, MUNDO, NOTÍCIAS


O Tribunal de Contas da União (TCU) está investigando o sigilo de cinco anos imposto aos gastos necessários para trazer a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, ao Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O processo, que foi aberto pela deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), ainda corre em sigilo e sem documentos públicos. A informação foi divulgada pelo UOL nesta quinta-feira, 3

Anteriormente, a deputada já tinha questionado a permanência de Heredia no Brasil por meio de seu perfil no X (antigo Twitter). “‘É uma questão de caráter humanitário’, disse o ministro Lewandowski ao justificar o asilo concedido à ex-primeira-dama do Peru, condenada por lavagem de dinheiro e em tratamento contra um câncer. Humanidade e benevolência que, curiosamente, não se aplicam aos presos políticos do 8 de janeiro no Brasil”.

Asilo diplomático gerou atrito para o governo

A ex-primeira dama peruana chegou ao Brasil em 16 de abril. Ela e o marido, ex-presidente Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão em julgamento relacionado à Operação Lava Jato.

O ex-presidente peruano foi à audiência no tribunal e, após a condenação, permaneceu preso. Nadine Heredia, por sua vez, não compareceu. Após o veredito, ela se dirigiu à embaixada brasileira com o filho Samir Mallko Ollanta Humala Heredia e pediu asilo.

O governo brasileiro concedeu asilo sob a justificativa de “proteção humanitária”. Heredia alega enfrentar um câncer e ser vítima de perseguição política.

A ONG Transparência Internacional e opositores do governo se posicionaram contrários à concessão do asilo diplomático. O deputado Evair de Melo (PP-ES) sugeriu à PGR a investigação de possíveis irregularidades na cncessão do asilo diplomático e no uso de recursos públicos no transporte dela pela Força Aérea Brasileira (FAB).

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