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sexta-feira 3 de setembro de 2021 às 16:15h

Seplan rebate fake news sobre venda de território por Rui Costa e João Leão para chineses na Bahia

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A Secretaria do Planejamento (Seplan) da Bahia emitiu uma nota para esclarece sobre um fake news que anda circulando nas redes sociais e no WhatsApp que trata do plano de chineses de construir uma Chinatown na Bahia, que seria uma cidade habitada apenas pro chineses e com restrições de acesso.

“O Governador Petista Rui Costa e o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), confirmaram os projetos. Eles venderam aos Chineses uma área territorial equivalente a 10% do Estado da Bahia, e já conseguiram autorização junto ao STF para fazer o desmatamento e planejamento para construção da nova cidade. Os chineses vão construir, de forma discreta e minuciosa, uma nova cidade que se chamará China Tow Bahia. Essa cidade será habitada por chineses. De acordo com o colunista Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde, será uma cidade com edifícios de até 30 andares em um ambiente em que o esgoto é 100% coletado e tratado, com portões fechados para controle de entrada de pessoas e com vasta Costa marítima para receber navios Chineses, além de um belo aeroporto interno. O que a Bahia ganha com isso: Nada, quem ganhou foram os políticos da Bahia e os Ministros do STF. A Bahia e alguns Estados no Norte e Nordeste sempre atrasados, votam na esquerda e vivem se lascando. Acorda POVO”, diz o texto da nota que viralizou nesta sexta-feira (3), que trazia em anexo uma matéria do Jornal da Chapada citando um artigo de Levi Vasconcelos do A Tarde.

De fato, o artigo do colunista do A Tarde é real, e trata da construção de uma smart cities na Bahia, que teria característica de modelos implementados em diversas cidades do mundo, com prédios altos e com um sistema de energia eólica e de tratamento dos resíduos de esgoto, baseada na filosofia da cidade autossustentável.

Na nota de esclarecimento, a Seplan destaca que “está realizando estudos técnicos para a possível concepção de um projeto de cidades inteligentes, que visa prospectar investidores, nacionais ou internacionais, que resultará na construção de diversos empreendimentos nas cidades impactadas pela Ponte Salvador-Ilha de Itaparica. Isto vai resultar na geração de emprego e renda para beneficiar o povo baiano, aumentando e descentralizando a arrecadação do estado”.

Explica que o estudo para concepção dessas cidades inteligentes, ou smart cities, tem como referência as cidades tecnológicas de diversos países: “vale ressaltar também que esse modelo urbano consiste no uso da tecnologia de forma planejada e estratégica para otimizar a infraestrutura, a mobilidade urbana e as conexões sociais. Visa ainda construir soluções pautadas na sustentabilidade e na melhoria da qualidade de vida da população baiana”

Ainda em fase embrionária, o “estudo está sendo feito por um time de técnicos da Secretaria, envolvendo entidades da sociedade civil e das universidades, e terá o detalhamento divulgado com transferência pelo Governo do Estado assim que for concluído.

“A pasta ressalta, contudo, que a análise visa a requalificação de cidades das regiões do traçado da ponte e, para isso, tem atualizado a Agenda de Desenvolvimento Territorial (AG-Ter), com encontros técnicos em diversos territórios de identidade. A Seplan reforça que o Governo não está vendendo parte alguma do território baiano para outros países e que são falsas as mensagens com conteúdo sem nexo, maldosas e carregadas de desinformação que têm circulado nas redes sociais sobre este assunto.”, diz o órgão de planejamento do estado em nota.

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