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Mimi mudou-se para Israel, onde viveu até morrer GIDEON MARKOWICZ/AFP
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domingo 10 de abril de 2022 às 07:23h

Secretária que ajudou Schindler a salvar judeus dos nazistas na 2ª Guerra morre aos 107

MUNDO, NOTÍCIAS


A secretária de Oskar Schindler, Mimi Reinhardt, que elaborou a famosa lista do industrial alemão que salvou a vida de mais de 1.000 judeus durante a Segunda Guerra Mundial, morreu em Israel, aos 107 anos, confirmou sua família neste domingo (10). Ela teria falecido na sexta (8).

“Minha querida e única avó faleceu aos 107 anos. Que ela descanse em paz”, escreveu sua neta Nina a seus parentes em hebraico, em uma mensagem publicada pela AFP.

De origem austríaca, Mimi Reinhardt, judia, viveu na Cracóvia, Polônia, antes da Segunda Guerra Mundial e foi contratada por Oskar Schindler, para quem trabalhou até 1945.

Durante a guerra, ela compilou listas de funcionários judeus salvos das câmaras de gás nazistas por Oskar Schindler, uma história popularizada pelo filme A Lista de Schindler, do diretor Steven Spielberg, que ganhou sete prêmios da Academia e dezenas de prêmios internacionais.

Reinhardt, que se mudou para Nova York após a guerra, imigrou para Israel em 2007, aos 92 anos, para se juntar ao filho único, então professor de sociologia da Universidade de Tel Aviv, e aos netos.

“Sinto-me em casa”, ela explicou timidamente aos jornalistas que a esperavam no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

Mimi Reinhardt afirmou ter conhecido Steven Spielberg, mas admitiu que levou anos para ver seu filme.

“Fui convidada para a estreia em Nova York, mas tive que sair antes da exibição, foi muito difícil para mim”, disse ela.

Nos últimos anos, Mimi Reinhardt viveu em uma casa de repouso em Herzliya, uma cidade costeira no norte de Tel Aviv.

Há alguns anos, o fotógrafo Gideon Markowicz, do jornal israelense Israel Hayom, a conheceu no âmbito de um projeto sobre os sobreviventes do Holocausto.

“Participei das atividades do lar de idosos, fui campeã de bridge, naveguei na internet e acompanhei o mercado de ações”, disse ela à AFP.

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