quinta-feira 10 de outubro de 2024
Rita Cristina de Oliveira, secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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sábado 7 de setembro de 2024 às 10:35h

Secretária-executiva dos Direitos Humanos defende Silvio Almeida, demitido após denúncias de assédio

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A secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Rita Cristina de Oliveira, usou as redes sociais para sair em defesa de Silvio Almeida, ex-ministro da pasta demitido após ser acusado de assédio sexual.

Pouco tempo depois de governo Lula da Silva (PT) oficializar a exoneração de Almeida, a secretária-executiva publicou um vídeo dele e escreveu que nunca irá abandonar o colega. “Eu nunca vou soltar sua mão. Lealdade, respeito e admiração eternos”, enfatizou ela. As informações foram publicadas por Renan Truffi, Julia Lindner e Mariana Assis, do jornal Valor.

Ainda de acordo com a publicação, a defesa de Rita Cristina pode inviabilizar a permanência dela como ministra interina no governo petista. O natural seria que ela ocupasse a cadeira deixada por ele já que, na hierarquia estatal, a secretária-executiva costuma ser o cargo “número 2” de qualquer ministério.

Rita Cristina não foi citada na edição extra do “Diário Oficial da União”, publicada na noite de sexta (6), que formaliza a demissão de Silvio Almeida. Normalmente, nesse tipo de ocasião, o governo já costuma designar o “número 2” da pasta para o cargo, o que não aconteceu desta vez.

O ministro foi demitido após se reunir com o presidente Lula no Palácio do Planalto. No comunicado no qual formaliza a saída do ministro, o governo federal adota tom duro contra o ex-titular da pasta.

As denúncias contra Almeida foram encaminhadas à organização Me Too Brasil, que atua em defesa de mulheres vítimas de violência sexual, e acabaram sendo reveladas pelo portal “Metrópoles”. A informação também foi confirmada ao Valor pela entidade.

O ministro, que nega as acusações, chegou a ser chamado ontem à noite para apresentar esclarecimentos à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o episódio.

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