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sexta-feira 5 de agosto de 2022 às 08:17h

Políticos e famosos lamentam morte de Jô Soares

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Após a confirmação da morte do humorista, apresentador e escritor Jô Soares, na madrugada desta sexta-feira (5), diversos famosos e amigos de Jô publicaram mensagens nas redes sociais lamentando a morte do comunicador. Alguns artistas lembraram ocasiões em que foram entrevistados pelo apresentador.

A atriz Bárbara Paz, que fez uma postagem logo no início da manhã desta sexta, afirmou que Jô foi “um homem inteligentíssimo” e que os “ensinamentos” e a “risada” dele permanecem. A apresentadora Ana Maria Braga, por sua vez, disse que o colega era “talentoso” e “querido” por todos.

O cantor Thiaguinho, que durante sua carreira foi entrevistado por Jô, disse que “foi uma honra” conhecer o apresentador e “sentir de perto toda essa genialidade e educação”. Já a cantora Ana Carolina afirmou que desde pequena acompanhou a carreira do humorista e que teve a honra de ser entrevistada por ele.

– Dia triste. Jô inesquecível. Jô que acompanhei desde pequena, com o genial Viva o gordo, [e] mais tarde tive a honra de sentar no seu concorrido sofá e me divertir com esse ser humano tão especial, inteligente e afetuoso – escreveu Ana.

Além dos artistas, diversos políticos também lamentaram a morte do humorista. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse que o Brasil perde um “entrevistador elegante” e um “apaixonado pelo Brasil”. O deputado estadual pelo Rio de Janeiro Anderson Moraes (PL) se solidarizou com a família do apresentador e declarou que Jô tinha “uma inteligência ímpar”.

Sobre Jô Soares

Jô morreu às 2h30 desta sexta-feira (5), aos 84 anos, em São Paulo. O anfitrião do Programa do Jô, exibido pela TV Globo até 2016, estava hospitalizado desde o último dia 25 de julho no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para tratar de uma pneumonia.

José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, ele foi estudar na Suíça aos 12 anos e ficou no país europeu até os 17. Lá, passou a se interessar por teatro e shows.

A estreia de Jô na TV aconteceu em 1958. Naquele ano, participou do programa Noite de gala e passou a escrever para o TV Mistério, que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Eles eram exibidos pela TV Rio. Na emissora, Jô esteve ainda no Noites cariocas. Em seguida, escreveu e atuou em humorísticos da TV Continental.

O humorista também trabalhou na TV Tupi, onde fez participações no Grande Teatro Tupi, do qual faziam parte nomes como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Sérgio Brito e Aldo de Maia.

O grande destaque da época foi A família trapo, exibido entre 1967 e 1971 todos os domingos. No princípio, Jô apenas escrevia o roteiro junto com Carlos Alberto de Nóbrega. Posteriormente, ele ganhou um papel na atração: o mordomo Gordon.

Após fazer parte, na década de 70, de programas como Faça humor, não faça guerra; Satiricom; e O Planeta dos Homens, Jô iniciou a década de 80 com um dos principais projetos de sua carreira, o Viva o Gordo, onde interpretava diversos personagens caricatos, como o Reizinho e o Zé da Galera.

Nos últimos anos, porém, o que marcou a carreira do humorista foram os talk shows. O primeiro deles, exibido no SBT entre 1988 e 1999, foi o Jô Soares onze e meia. Após voltar para Globo, ele apresentou o Programa do Jô, que ficou no ar entre 2000 e 2016.

Além da televisão, Jô também teve atuação no teatro e na literatura. Ao todo, ele escreveu cinco livros, sendo quatro romances. O primeiro deles foi O astronauta sem regime (1983), coletânea de crônicas publicadas no jornal O Globo. Já sua obra mais famosa foi o romance O Xangô de Baker Street (1995), que liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001.

No teatro, Jô ficou conhecido por seus monólogos. Entre os mais famosos figuraram Ame um gordo antes que acabe (1976) e O gordo ao vivo (1988). Já entre os espetáculos em que trabalhou como o ator, os destaques foram Auto da Compadecida e Oscar, ambos de 1961. Como diretor, ele trabalhou em peças como Soraia, Posto 2, de 1960, e Os sete gatinhos, de 1961.

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