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segunda-feira 15 de agosto de 2022 às 14:05h

Polícia Federal monitora datas críticas dessa campanha eleitoral

DESTAQUE, ELEIÇÕES 2022, NOTÍCIAS


Responsável pela segurança dos candidatos à Presidência, a Polícia Federal (PF) trabalha com algumas datas mais críticas, a começar por amanhã, quando terá início, oficialmente, a campanha eleitoral e está prevista a troca do comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outro dia que inspira cuidado é o feriado de 7 de setembro, para quando o presidente Jair Bolsonaro está convocando manifestações.

Segundo a avaliação ao jornal Valor por um nome envolvido no esquema de proteção dos presidenciáveis, até meados de setembro será possível ter um quadro mais nítido de como a campanha vai se desenrolar este ano, em meio a um ambiente mais conflagrado e de escalada de violência política.

Nesse período, será possível observar como se dará a dinâmica de cada campanha e como os candidatos irão se comportar, isto é, se estarão dispostos a se expor a mais ou a menos riscos. Excluindo Bolsonaro, cuja segurança é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), cada candidato contará com a segurança feita por integrantes da PF.

A campanha que mais preocupa a PF é a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificada como a de maior risco. Além das equipes próprias, os grupos poderão receber o reforço de agentes que atuam nas superintendências estaduais da PF, a depender do tipo de evento programado. A análise será feita caso a caso.

Recentemente, um ofício enviado pela equipe responsável pela proteção de Lula aos chefes das superintendências causou mal-estar dentro da corporação. Apesar de a própria direção da PF ter orientado o reforço na segurança com efetivo local, o tom do documento foi considerado político e não técnico.

A equipe do petista tem como responsáveis o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, coordenador do grupo, além de Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira, que atuam na área operacional.

Inicialmente, o plano da PF era passar a acompanhar os candidatos a partir do início oficial da campanha. Diante do clima de polarização no país, porém, eles decidiram que os efetivos já poderiam ser requisitados após a candidatura ser oficializada. No caso de Lula, a equipe de proteção já está atuando desde o dia 22 de julho.

O início da campanha, dia 16, é uma data que inspira mais cuidado porque os candidatos, normalmente, aproveitam o marco temporal para fazer algum ato de rua. Lula, por exemplo, deve visitar uma fábrica na Grande São Paulo. Os detalhes da agenda ainda estão sendo fechados.

Além disso, está marcada para o mesmo dia a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do TSE. Bolsonaro, que tem feito reiterados ataques ao sistema eletrônico de votação, deve comparecer à solenidade. Ex-presidentes como Lula também foram convidados.

Já em relação ao 7 de setembro, o petista tem sido aconselhado a se resguardar e não participar de eventos públicos, já que Bolsonaro tem convocado apoiadores para a realização de uma grande manifestação.

Hoje, a avaliação de integrantes da PF é que se os atos do feriado da Independência transcorrerem sem maiores incidentes, a temperatura da campanha tende a baixar. O primeiro turno da eleição está marcado para o dia 2 de outubro.

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