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terça-feira 5 de novembro de 2024 às 18:20h

PDT e PSB declaram apoio a Hugo Motta para a Presidência da Câmara

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O PDT anunciou nesta terça-feira (5) o apoio ao candidato à presidência da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB). A eleição será realizada em fevereiro de 2025. A bancada reúne 18 dos 513 deputados.

No anúncio, integrantes do partido mencionaram que Motta foi o escolhido pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

“Apesar de não termos convergência ideológicas, assim como não tínhamos com Arthur, temos a pauta da defesa da democracia, de um Parlamento forte e da respeitabilidade que Hugo adquiriu”, disse André Figueiredo (PDT-CE).

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados também anunciou nesta terça-feira (5) apoio ao líder do Republicanos, deputado federal Hugo Motta (PB), na disputa pela sucessão na Casa. Com 14 deputados, a legenda se tornou a 11ª a aderir à chapa do paraibano. O anúncio do apoio foi feito pelo prefeito do Recife (PE), João Campos (PSB).

No discurso, Motta reafirmou que sua candidatura é de convergência, que vai de PL a PT.

Com isso, Motta já conta com 12 siglas: PL, PT, PP, Republicanos, MDB, Podemos, PDT, PC do B, PV, PSDB, Cidadania e PSB.

Juntos, os partidos somam 373 deputados. Como o voto é secreto e individual, isso não assegura a adesão automática dos integrantes. Para se eleger, o candidato precisa da maioria absoluta de 257 congressistas.

Motta também espera obter o endosso do União Brasil. Oficialmente, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) ainda não retirou sua candidatura, mas seu partido já abriu canal de negociação com Motta. A viabilidade da candidatura de Elmar foi esvaziada com o apoio crescente ao adversário.

O candidato do Republicanos também busca o apoio da bancada do PSD. Com chances mínimas de vitória, Antônio Brito (PSD-BA) está cotado para deixar a disputa.

Quem é Hugo Motta

Motta tem 35 anos. Está no 4º mandato. Foi eleito deputado federal pela 1ª vez em 2010, com 86.150 votos. Elegeu-se aos 21 anos.

Em abril de 2016, à época filiado ao PMDB (hoje MDB), o congressista votou a favor da instauração do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Já na gestão de Michel Temer (MDB), em outubro de 2016, Motta votou favoravelmente à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241 de 2016, conhecida como PEC do teto dos gastos públicos.

Em abril de 2017, Motta votou “sim” ao PL (Projeto de Lei) 6.787 de 2016, que estabeleceu a Reforma Trabalhista. Em agosto de 2017, votou contra a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir processo criminal contra o então presidente Temer por crime de corrupção passiva.

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