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Partidos pequenos tem chances maiores de eleger seus deputados

domingo 6 de maio de 2018 às 18:44h

A ideia dos aliados de ACM Neto de construir um chapão, reunindo numa só coligação todos os partidos amigos, está entrando água. O PHS pulou fora e o vereador Joceval Rodrigues, do PPS, bradou:

– Chega de amassar barro para faraó!

Evocou uma frase bastante usada pelo radialista Álvaro Martins, hoje no céu, para dizer que a proposta não lhe interessa.

E por que não? Depois que Neto desistiu de se candidatar, a revoada de lideranças para os braços de Rui Costa bateu em cheio nos deputados, que defendem o chapão para salvar a pele. Esqueceram de combinar com os pequenos.

O caso 2014

A razão é simples. Os pequenos, ideológicos ou comercializáveis, quando juntam algumas dezenas de candidatos medianos, na soma, elegem um ou dois. Assim o é que em 2010 Jânio Natal, hoje estadual, se elegeu deputado federal pelo PRP com 41.585 votos, deixando de fora 19 outros muito mais bem votados, como Marcelo Guimarães Filho, então presidente do Bahia (61.170 votos).

Em 2014, num ajuntamento de pequenos partidos, Uldurico Junior, do pequenino PTC, com 39.904 votos para federal, deixou de fora também 19 outros mais votados, entre eles Luiz Argolo (PP), que tentava a reeleição, hoje na cadeia.

Fabíola Mansur, do PSB, é deputada estadual com 22.317 votos. Deixou 31 mais votados fora e tantos outros exemplos e pelo jeito, não será diferente em outubro.

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