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Na última segunda-feira (20), Arthur Lira (PP-AL) anunciou que a Casa retomará as atividades presenciais em 18 de outubro. Liderado pela bancada do PSOL e com apoio de PT, PSB, PDT, Rede e PCdoB, o documento solicita de acordo com a coluna de Guilherme Amado, que Lira exija um “passaporte da vacina” para parlamentares, funcionários e autoridades que passem pelo plenário e comissões.
A Oposição defende ainda que os servidores só retornem ao trabalho presencial quando tiverem recebido as duas doses do imunizante.
Se Lira topar, Bolsonaro ficará impedido de atravessar a rua e ir à Câmara, como fez no mês passado para entregar um projeto do novo Bolsa Família. O presidente não se vacinou contra a Covid. Nesta semana, em Nova York, era o único entre os líderes do G20 a não ter se imunizado contra a doença que matou 4,5 milhões no planeta, sendo 590 mil no Brasil.
Bolsonaro já prometeu vetar um projeto no Congresso que prevê o “passaporte da vacina” no país, que poderá ser cobrado em espaços públicos e privados. O texto foi aprovado no Senado em junho e está em análise na Câmara.
