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sexta-feira 15 de outubro de 2021 às 09:24h

Operação da Polícia Federal mira grupo suspeito de utilizar ouro ilegal da Venezuela

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A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira (15) 40 mandados expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Roraima, na operação chamada de “La Cadena”.

Segundo a CNN Brasil, o objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa que seria responsável pela movimentação ilícita de ouro retirado de terras indígenas e da Venezuela.

Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão, seis de condução coercitiva para monitoramento eletrônico e 16 de sequestro de bens.

As investigações começaram em 2019, após o motorista que estava em um carro roubado ter sido abordado pela Polícia Militar em Pacaraima (RR) com R$ 180 mil.

Na ocasião, a justificativa dada foi de que o dinheiro seria para compra de ouro na Venezuela, e que esse tipo de viagem para aquisição de ouro era feita mensalmente.

O indivíduo foi entregue à PF que, por sua vez, encontrou indícios de ligação entre o homem com investigados na operação “Hespérides”, realizada em dezembro de 2019, e que investigou a existência de uma organização criminosa especializada em entrar com ouro do país vizinho no Brasil.

De acordo com os investigadores, o ouro contrabandeado era disfarçado de sucata de metal – o que escondia a origem e a qualidade –, e os criminosos teriam movimentado ilegalmente quantias bilionárias.

Segundo o inquérito, a quadrilha também exportava ilegalmente grande quantidade de produtos alimentícios para Venezuela, com o pagamento recebido em ouro que entraria no Brasil clandestinamente. Para tornar os valores obtidos legais, os envolvidos usavam empresas de Roraima.

A PF aponta que há indícios da importação proibida de mais de 100 kg de ouro venezuelano, além da dissimulação da origem de mais de R$ 32 milhões.

Os envolvidos vão responder pelos crimes de organização criminosa, contrabando, descaminho, sonegação tributária e lavagem de dinheiro.

O nome da operação se refere à nacionalidade venezuelana de parte dos envolvidos, tanto à forma estruturada da organização criminosa quanto ao local de destino dos alvos, a cadeia.

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