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Montagem com fotos de Lula e Bolsonaro em 2022 — Foto: João Miguel Jr/Globo; Stephanie Rodrigues/g1
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segunda-feira 4 de novembro de 2024 às 11:00h

O que pensa o futuro presidente do TSE sobre a eleição presidencial de 2026

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As eleições de 2026 vão ser as mais importantes de todos os tempos. É assim que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques tem resumido para interlocutores a batalha campal que pode levar o presidente Lula da Silva (PT) ao quarto mandato à frente do Palácio do Planalto e, se viabilizados os planos (hoje improváveis) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), revelados em entrevista a revista Veja, que chegou neste último fim de semana às bancas e plataformas digitais, colocar o capitão de volta no páreo.

Nunes Marques assumirá a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2026 e a pessoas com quem discutido os desafios da próxima eleição presidencial diz esperar que o embate tenha candidatos ainda não testados pelo eleitor e que não se transforme no que tem definido como o “ringue” vivenciado no pleito vencido pelo petista. Na avaliação do magistrado, os eleitores estariam se convencendo de que, para além da guerrilha nas redes sociais e na propaganda eleitoral, os presidenciáveis devem apresentar propostas concretas para o país.

O cenário eleitoral da última eleição para presidente da República foi marcado por forte atuação do TSE, que, sob a então presidência do ministro Alexandre de Moraes, atuou na remoção de propagandas que, entre outras coisas, associavam Bolsonaro ao líder nazista Adolf Hitler e à prática de canibalismo e vincularam Lula a invasões de igrejas, ao incentivo às drogas e a um inexistente plano do petista para assassinar o adversário.

Inelegível por ter propagado falsas suspeitas contra as urnas eletrônicas a embaixadores e depois acusado de abusar do poder político em um evento pelo Dia da Independência, Jair Bolsonaro disse a VEJA que até 2026 pretende ampliar a versão de que foi “injustiçado” pelo TSE e depois atuar para a aprovação, no Congresso, de uma anistia a ele. Como cartada final, afirma que pretende bater às portas do Supremo e registrar junto à Justiça Eleitoral sua candidatura. A preço de hoje, as chances de sucesso são improváveis.

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