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segunda-feira 29 de novembro de 2021 às 16:09h

O futuro da pandemia é se fechar como Japão e Israel?

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Uma semana atrás, parecia que a estratégia de se fechar quase totalmente a estrangeiros, adotada por países como a Nova Zelândia, estava próxima de ser eliminada. Apenas a China insistia nessa política bem-sucedida para conter casos, mas que isolava os habitantes do país no longo prazo. Com a variante Ômicron, no entanto, nações como Israel, Japão e Marrocos já anunciaran que apenas cidadãos e residentes permanentes poderão ingressar por suas fronteiras. Um novo fechamento.

As medidas ocorrem pouco após Israel se abrir para turistas e o Japão para viajantes a negócios. Com a reversão, os dois países buscam tentar frear o avanço da nova variante e, ao mesmo tempo, manter uma relativa vida normal internamente. Não há como saber se dará certo. Mas optaram por se fechar externamente para seguirem abertos internamente.

Pode ser que as restrições sejam apenas para ganhar tempo até pra cientistas entenderem melhor o impacto da Ômicron. É mais transmissível do que a Delta? As vacinas perdem eficácia? Os casos são mais severos? Nas próximas semanas, deveremos ter ao menos parte das respostas. Mas o que ocorrerá se for mais transmissível e as vacinas perderem eficácia? Israel e Japão ficarão fechados indefinidamente como a China?

Talvez o atual momento possa se transformar no mais complexo desde o início da pandemia. Um momento no qual, se a Ômicron realmente for o monstro que alguns pintam, não teremos perspectivas de melhoras. Seguiremos vivendo com o temor de ser infectado, com ondas sucessivas, tomando doses de reforço e com a circulação de pessoas entre países cada vez mais restrita. Internamente, os países correm o risco de seguir nesse abre e fecha, dependendo do índice de contaminação comunitária do vírus. Em alguns momentos, como no Brasil agora, estará baixa. Em outros, como na Alemanha, estará alta.

Esse “novo normal” da pandemia, aos poucos deixa de ser algo agudo para se tornar algo crônico. A única saída, nesse momento, é seguir reduzindo os riscos. Usar máscaras, evitar grandes eventos e tomar doses de reforço assim que a pessoa se qualificar. Viagens ao exterior, ao menos para Israel, Marrocos e Japão, ficarão suspensas por tempo indeterminado. Será que mais países se fecharão?

Por Guga Chacra / Jornal O Globo

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