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sábado 5 de setembro de 2020 às 17:49h

Marido de Flordelis tinha livre acesso à Câmara e isso pode ter motivado crime, diz site

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O marido da deputada federal Flordelis dos Santos (PSD), Anderson do Carmo, foi morto, em 16 de junho de 2019, por conta de disputa por poder e dinheiro, de acordo com a conclusão do inquérito. A vítima teria se envolvido demais dentro do ministério, além do gabinete da deputada, em Brasília, e em sua casa.

De acordo com o site Extra, para que não houvesse preocupações, Anderson começou a resolver tudo para Flordelis e, segundo uma pessoa próxima do casal, ele era extremamente inteligente, sempre perguntava o que não sabia. “Se ainda assim não ficasse claro, o pastor ia se aprofundar no assunto. E não admitia não ter o melhor para a mulher”.

Certa vez, Anderson não podia entrar no plenário, mas, deu um jeito de ficar ao lado da esposa. Isso se deu porque ele sempre fazia amizades com auxiliares de serviços gerais.  “Ele pegava aquela gente toda, segurança, faxineiros, os que serviam café. A maioria era evangélica, e quem não era se transformava. O que ele fez? Criou um culto para esse povo todo, e ia lá pregar em dia de semana às 19h. Com isso, conseguia o que queria, passe livre para entrar e sair de onde quisesse”, comentou uma das frequentadoras do culto.

Por conta desses acessos às dependências da Câmara dos Deputados, a políticos e até o presidente Jair Bolsonaro, Flordelis passou a ver Anderson como uma ameaça, pois estaria perdendo espaço até mesmo no núcleo familiar. A nora do casal, Luana Rangel, explicou que a vítima botava ordem na casa, coisa que a deputada não conseguia. “Ele decidia tudo e botava ordem na casa. Hoje, a família está totalmente dividida. Os filhos brigando demais, porque quem tinha pulso firme era o pastor”.

Ela ainda diz que a história de aliciar os filhos para serem oferecidos sexualmente seria falsa. “Essa história é muito fantasiosa a meu ver. Frequentei a casa durante seis anos. Meu marido morou o tempo todo lá. Nunca vimos nada que pudesse despertar isso ou nos fazer desconfiar. Se faziam, era tão escondido, que nenhum membro sabia”, concluiu Luana.

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