Desde que chegou à Secom, o publicitário baiano Sidônio Palmeira elegeu como prioridade um “presidente muito mais presente”, segundo suas próprias palavras. A meta era segundo a coluna de Lauro Jardim, recuperar popularidade reforçando a presença do presidente Lula da Silva (PT) nas redes e Brasil afora.
Só que, no primeiro semestre, a agenda doméstica do petista tem sido mais enxuta que a do ano passado. Nos seis meses iniciais de 2024, Lula esteve em 36 cidades de 12 estados. Até aqui, em 2025, foram 28 cidades em 14 estados. Um recuo de 32% nos compromissos fora de Brasília.
Na contramão das incursões nacionais, as viagens de Lula para o exterior cresceram na comparação entre os primeiros semestres de 2024 e 2025. No ano passado, até o fim de junho, Lula visitou sete países (Egito, Etiópia, Guiana, São Vicente e Granadinas, Colômbia, Suíça e Itália).
Nos primeiros seis meses de 2025, o roteiro já inclui dez outras nações (Uruguai, Japão, Vietnã, Honduras, Vaticano, Rússia, China, França, Mônaco e Canadá — esta última para a cúpula do G7, depois de amanhã).