Na manhã desta segunda-feira, o jornal O Globo protagonizou mais um episódio vergonhoso do jornalismo brasileiro. Em uma publicação que beirava o absurdo, o jornal divulgou uma notícia falsa, difamatória e repleta de insinuações grotescas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O conteúdo, claramente ofensivo e tendencioso, foi publicado como se fosse uma matéria jornalística séria, mas na verdade tratava-se de uma sátira do sensacionalista.
A publicação, de tom sarcástico e completamente desrespeitosa, foi ao ar sem qualquer aviso de que se tratava de humor. Para um leitor desavisado, o texto poderia muito bem parecer um ataque direto, e não uma piada de mau gosto. O problema é que nem mesmo os veículos de imprensa, que deveriam zelar pela responsabilidade e veracidade, parecem mais interessados na ética jornalística.
A covardia de publicar e apagar
Após a enorme repercussão negativa da publicação, O Globo rapidamente apagou a postagem. Porém, o estrago já estava feito. Milhares de leitores já haviam lido, comentado e compartilhado a matéria. Em vez de assumir a responsabilidade pelo conteúdo ofensivo, o jornal optou por uma justificativa genérica e evasiva: “erro de edição”.
Em nota publicada mais tarde, o jornal afirmou:
“CORREÇÃO: Por um erro de edição, O GLOBO não identificou como sendo da coluna de humor Sensacionalista um post sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Pedimos desculpas aos leitores.”
O papel da imprensa e o limite entre crítica e difamação
É essencial que a imprensa tenha liberdade para criticar, investigar e informar. No entanto, essa liberdade deve vir acompanhada de responsabilidade. Quando um veículo de comunicação ultrapassa os limites da crítica construtiva e parte para o ataque pessoal, deixa de cumprir seu papel social e passa a ser um instrumento de militância.