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terça-feira 24 de junho de 2025 às 17:31h

Indonésia: Lula lamenta morte de brasileira e oferece apoio à família

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O presidente Lula da Silva (PT) lamentou nesta terça-feira (24) a morte da brasileira Juliana Marins, que faleceu após sofrer um grave acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos principais pontos turísticos da Indonésia. Por meio de nota oficial, Lula expressou solidariedade à família da vítima e reafirmou o compromisso do governo brasileiro em prestar apoio consular e emocional aos parentes.

“Lamento profundamente a morte da jovem Juliana Marins na Indonésia. Meus sentimentos à sua família e amigos neste momento de dor. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, está oferecendo todo o apoio necessário”, declarou o presidente.

Juliana estava desaparecida desde o último sábado (21), após escorregar e cair em uma encosta de difícil acesso durante a trilha na região montanhosa do parque nacional. Seu corpo foi localizado por equipes de resgate quatro dias depois do acidente, após buscas intensas com o uso de drones e helicópteros.

A tragédia gerou forte comoção nas redes sociais, com apelos da família por agilidade no resgate e críticas à lentidão das autoridades locais. A situação mobilizou parlamentares brasileiros e o Ministério das Relações Exteriores, que passou a atuar junto à embaixada do Brasil em Jacarta para acompanhar o caso de perto.

Itamaraty acompanha o caso

Desde que foi informada do desaparecimento, a Embaixada do Brasil na Indonésia vem mantendo contato com a empresa responsável pela expedição e com as autoridades locais. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que continua prestando “assistência consular à família e às providências necessárias para o traslado do corpo”.

O caso reacendeu o debate sobre segurança em trilhas e expedições internacionais, especialmente em áreas remotas. Especialistas apontam para a necessidade de guias treinados, equipamentos de emergência e planos de evacuação eficazes, que, segundo relatos de testemunhas, teriam sido precários no caso da brasileira.

Trajetória interrompida

Juliana Marins tinha 37 anos e fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro, passando por países como Vietnã, Tailândia e Filipinas antes de chegar à Indonésia. Nas redes sociais, ela compartilhava imagens das paisagens e experiências vividas ao longo da viagem, marcada por espírito aventureiro e amor pela natureza.

Amigos, parentes e desconhecidos têm prestado homenagens à brasileira, destacando sua coragem e sua alegria de viver. A repercussão nacional do caso levou figuras públicas e autoridades a se manifestarem em apoio à família.

Apoio diplomático

O governo brasileiro informou que continuará acompanhando o desdobramento do caso e que está em contato com as autoridades da Indonésia para entender as circunstâncias do acidente. O presidente Lula, por sua vez, disse esperar que esse episódio trágico sirva de alerta para a melhoria dos protocolos de segurança em atividades turísticas internacionais.

“Nenhuma vida deve se perder por falta de preparo ou descuido. Que possamos tirar lições dessa tragédia e reforçar o compromisso com a segurança de nossos cidadãos em qualquer parte do mundo”, concluiu o presidente.

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