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quarta-feira 11 de junho de 2025 às 16:29h

‘Governo Lula gasta mal’, diz ACM Neto ao rejeitar novos impostos

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Liderança do União Brasil afirma que governo “gasta muito e gasta mal” e que população não pode pagar a conta da má gestão

Em um anúncio feito nesta terça-feira (11) em Brasília, o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, comunicou oficialmente que o partido, em conjunto com o Progressistas (PP), decidiu fechar questão contra qualquer proposta de aumento de impostos em tramitação no Congresso Nacional.

A decisão, segundo o ex-prefeito de Salvador, é uma resposta direta à condução fiscal do governo Lula, que ele classificou como marcada por ineficiência, desperdício e falta de responsabilidade com os recursos públicos. “O cidadão não pode mais pagar essa conta. O Estado é ineficiente, o governo gasta muito e gasta mal. Um governo que desperdiça. Chegou a hora do governo federal mudar a sua postura”, declarou.

União de forças contra aumento da carga tributária

Segundo ACM Neto, a decisão de fechar questão partiu inicialmente do União Brasil, mas se estendeu à federação União Progressistas, que inclui o PP. Com isso, todos os parlamentares das duas legendas — 109 deputados e 14 senadores — ficam obrigados a votar contra qualquer medida que implique aumento de tributos, independentemente de suas posições individuais.

“Agora, esse fechamento de questão se amplia, porque não é apenas do União Brasil. É da nossa federação: União Progressistas”, afirmou ACM Neto, enfatizando que a medida tem como objetivo proteger a população do que considera ser os efeitos de uma política econômica desorganizada e desequilibrada.

Críticas ao governo federal

O vice-presidente do União Brasil foi enfático ao responsabilizar o governo federal pelo descontrole das contas públicas. Ele acusou a gestão atual de querer compensar o desgoverno e os gastos excessivos com mais impostos, penalizando diretamente os brasileiros.

“A conta da má gestão não pode mais cair nas costas do cidadão brasileiro. A saída não é aumentar impostos, é cortar desperdícios, é tornar o Estado mais eficiente. Esse é o compromisso do União Brasil com o nosso país”, concluiu.

Implicações políticas

A decisão do União Brasil e do PP de se posicionarem oficialmente contra o aumento de impostos coloca pressão sobre o governo Lula, que tenta emplacar um pacote fiscal com novas tributações sobre investimentos, instituições financeiras e fim de isenções tributárias, conforme anunciado pelo Ministério da Fazenda.

Mesmo ocupando ministérios na Esplanada, os dois partidos rompem com a lógica tradicional da base aliada e prometem travar as propostas econômicas do governo no Parlamento. A medida também reforça a narrativa de oposição moderada construída por lideranças como ACM Neto, que apostam no desgaste do governo para ganhar fôlego político.

A sinalização é clara: o União Brasil e o Progressistas não aceitarão que a solução para os desequilíbrios fiscais do país venha às custas do bolso do contribuinte.

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