Não é boa a situação das Contas Públicas. Levantamento obtido com exclusividade pela Veja junto ao escritório Pinotti e Schwartsman Associados mostra que o gasto primário do Governo Geral (União, estados e municípios) nunca esteve tão alto, ao atingir 4 trilhões de reais — ou cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) — até março deste ano.
Como porcentagem do PIB, os gastos só perdem para o ano da pandemia. “A estabilização observada pós-teto de gastos se perdeu”, diz o economista Alexandre Schwartsman. “O aumento de gastos mostra o aprofundamento da tendência, seja medido por porcentagem do PIB ou bilhões de reais”.