terça-feira 17 de junho de 2025
Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim eram funcionários da embaixada — Foto: Reprodução/ @IsraelinUSA/Twitter
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quinta-feira 22 de maio de 2025 às 06:40h

Funcionários da embaixada de Israel mortos em Washington estavam prestes a ficar noivos; saiba quem eram

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O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou os funcionários da embaixada de Israel mortos em Washington, D.C. como Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim. Os dois foram baleados ao deixarem um evento no Museu Judaico da Capital em Washington, na noite desta quarta-feira (21).

Em comunicado publicado nas redes sociais, a embaixada israelense destacou que “Yaron e Sarah estavam no auge de suas vidas”. O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, contou que o casal estava prestes a ficar noivo.

— Um jovem homem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém. Eles formavam um lindo casal — disse ele.

Lischinsky atuava como assistente de pesquisa para Assuntos do Oriente Médio e do Norte da África no Departamento Político da embaixada desde setembro de 2022, segundo seu LinkedIn. Foi quando se mudou de Jerusalém para os EUA, depois de servir três anos nas Forças de Defesa de Israel. Já Sarah, formada na Universidade do Kansas e na Universidade Americana, trabalhava no Departamento de Diplomacia Pública da embaixada desde novembro de 2023. Antes disso, vivia em Tel Aviv.

Sarah atuou por um ano na organização Tech2Peace, voltada ao diálogo entre palestinos e israelenses. No LinkedIn, ela destacou seu foco em “promover o entendimento entre diferentes povos”. Em sua conta na mesma rede social, Lischinsky se dizia um firme defensor dos Acordos de Abraão — acordos de normalização das relações entre Israel e países árabes, apoiados pelos EUA —, do “diálogo inter-religioso e da compreensão intercultural”.

A chefe da polícia metropolitana de Washington, Pamela Smith, disse que um homem atirou contra um grupo de quatro pessoas com uma arma de fogo, atingindo as duas vítimas. Ele foi visto andando de um lado para o outro em frente ao museu antes do tiroteio.

O suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago, e as autoridades afirmaram que ele não tinha histórico com a polícia. Smith afirmou que ele gritou “Palestina livre, livre” após ser detido.

Testemunhas contaram à CNN que o próprio suspeito se identificou à polícia como o autor dos disparos.

— Eu fiz isso — afirmou ele, antes de ser levado sob custódia.

Reação das autoridades

O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou as vítimas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as vidas das vítimas foram “bruscamente interrompidas por um assassino antissemita hediondo”.

Donald Trump descreveu os assassinatos como “horríveis” e “obviamente baseados em antissemitismo”, dizendo que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”. Yechiel Leiter, embaixador de Israel nos EUA, disse a repórteres que as duas vítimas eram um casal jovem que estava prestes a ficar noivo.

Dois funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington, capital dos EUA — Foto: AFP
Dois funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington, capital dos EUA — Foto: AFP

Tiroteio

Tiros foram ouvidos na calçada em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, enquanto o local realizava um evento social para jovens profissionais e funcionários diplomáticos. Policiais disseram que um único suspeito foi considerado o responsável pelo tiroteio e foi visto andando de um lado para o outro em frente ao museu. Após o ataque, o homem tentou entrar no prédio onde o evento estava acontecendo, mas foi impedido pela segurança do evento. Homicídios estão sob investigação, diz polícia em entrevista coletiva.

As vítimas

As duas vítimas do ataque a tiros em Washington, D.C., foram identificadas. Yaron Lischinsky, de 28 anos, e Sarah Milgrim, eram funcionários da embaixada israelense. Eles foram assassinados em frente ao Museu Judaico da Capital. Lischinsky, 28, trabalhava no departamento político da embaixada israelense em Washington.

De acordo com a biografia em seu blog no Times of Israel , Lischinsky tinha mestrado em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade Reichman e bacharelado em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica.

Ele escreveu em sua página do LinkedIn : “Sou um fervoroso defensor da visão delineada nos Acordos de Abraão e acredito que expandir o círculo de paz com nossos vizinhos árabes e buscar a cooperação regional é do melhor interesse do Estado de Israel e do Oriente Médio como um todo. Para tanto, defendo o diálogo inter-religioso e a compreensão intercultural.”

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, disse aos repórteres que os jovens funcionários eram um casal prestes a ficar noivo. “O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém”, disse Leiter.

“Eles eram um casal lindo.”

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